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Análise táctica. Barcelona 3 x 1 Manchester United

Publicada por Esquemas Táticos terça-feira, 31 de maio de 2011 2 golos

O Barcelona venceu o Manchester United por 3 a 1, no Estádio Wembley, em Londres, pela final da UEFA Champions League 2010-2011 e sagrou-se campeão europeu. Agora, o Barcelona vai disputar o título da Supercopa Européia contra o Porto, vencedor da Liga Europa, e, no final do ano, o Mundial Interclubes da Fifa. O esquema tático do Barcelona foi o 4-3-3. O esquema tático do Manchester United foi o 4-4-1-1, variando para o 4-4-2.

Barcelona



O Barcelona venceu o Manchester United jogando no seu tradicional 4-3-3. O Barcelona foi superior durante todo o jogo e não foi ameaçado, mesmo quando levou o empate ainda no primeiro tempo. Guardiola surpreendeu ao escalar Mascherano como zagueiro pela direita, ao lado de Piqué no miolo da defesa, e Eric Abidal na esquerda, depois de ter se submetido a uma cirurgia, no dia 17 de março, para a retirada de um tumor no fígado. Acertou nas duas substituições. Puyol leva vantagem sobre Mascherano na bola aérea, mas tem um passe pior que Mascherano. Na lateral, Abidal é mais completo que Puyol e Adriano para o contexto do jogo disputado contra o Manchester. Ele vai bem tanto no apoio (supera Puyol, mas perde para Adriano) e na defesa (supera ambos).

A defesa esteve muito bem nas bolas altas com Piqué e Abidal, nos desarmes por baixo com Mascherano e na cobertura pelos lados com Abidal e Daniel Alves. Daniel Alves é um capítulo á parte. Melhor lateral-direito do mundo, ataca e defende com muita disposição e qualidade. É opção para as tabelas pela direita com Xavi, Messi, Villa e, além disso, aparece muitas vezes na área para receber os lançamentos longos de Xavi, Iniesta e Messi e finalizar.

O meio-campo com Sergio Busquets como volante tem a vantagem de contar com um jogador melhor que Mascherano no passe e, além disso, ele pode ficar na área nas cobranças de falta e escanteios para ajudar no cabeceio defensivo. Xavi e Iniesta fizeram o que mais sabem: tocaram a bola infinitas vezes (na verdade, eles deram, juntos, 243 passes com 91,5% de eficiência) procurando brechas na defesa do time inglês. E, claro, também penetraram algumas vezes. Xavi recuou mais que o de costume e controlou o jogo no meio-campo. Fez a saída de bola, deu passes decisivos e abriu espaços. Na nossa opinião, foi o melhor do jogo, superando Messi em importância na partida.

No ataque, Messi é espetacular e, individualmente, é o melhor jogador do mundo na atualidade. Por isso, foi eleito o "Man of the Match" pela UEFA. Foi fundamental para a vitória. Seu trabalho de voltar no meio-campo para ajudar na armação e chegar na frente para concluir (esses são os papéis do "falso 9" Messi) dão grande consistência ao toque de bola no meio-campo do Barcelona. Além disso, ele muitas vezes apareceu saindo da direita (sua antiga posição, antes da chegada de Guardiola) e derivando para o centro.

Villa e Pedro trocaram de lado algumas vezes, mas Pedro jogou principalmente pela esquerda e Villa, pela direita. Villa também teve papel importante nas trocas de posição com Messi quando ele partia da direita para o centro, como dissemos acima. Villa, nessas ocasiões, ficava pelo centro.

Manchester United



O Manchester United atuou no 4-4-1-1, variando para o 4-4-2. Ferguson não estava disposto a cometer o mesmo erro duas vezes. Por isso, armou o melhor Manchester que se apresentou na temporada 2010-2011. Isto é: o 4-4-2 com Rooney e Chicharito à frente, Giggs e Carrick no miolo da linha de quatro do meio-campo, Fábio na lateral-direita e Evra na lateral-esquerda. O melhor miolo defensivo do mundo também estava lá com Rio Ferdinand e Nemanja Vidić. Sem contar com van der Sar, o melhor goleiro da atualidade.

Assim, o Manchester United começou o jogo pressionando a saída de bola do Barcelona, marcando no campo ofensivo, e atacando mais. Mas isso durou menos de dez minutos. À medida em que o primeiro tempo se desenrolava, o United foi recuando suas linhas, abandonou o 4-4-2 inicial, adotou o 4-4-1-1 e trocou o papel de protagonista pelo de coadjuvante no jogo. O time só retomou o 4-4-2 no segundo tempo, depois de levar o segundo gol do Barcelona.

Enfrentar o melhor time do mundo não é fácil, mas algumas peças fundamentais do Manchester United estiveram abaixo da média. Chicharito, depois de ficar algumas vezes impedido, desistiu de pressionar a defesa do Barça ainda no primeiro tempo. Valência não conseguiu ir à linha de fundo e, para piorar, estava muito nervoso (nos dois sentidos). Giggs estava apático. Park, marcador implacável de fôlego sem fim, confundiu-se no posicionamento e deu espaço para os avanços de Daniel Alves. Carrick, também marcador implacável, estava perdido e levou um baile do meio-campo do Barcelona. Até Ferguson esteve mal na partida. Demorou para substituir e não mudou a cara do time nem quando estava perdendo. Aceitou a derrota. Salvaram-se Rooney, que lutou o tempo todo, e van der Sar, que fez boas defesas.

No segundo tempo, Ferguson ainda tentou uma troca de posições entre Park, que começou pela esquerda da linha de quatro central, e Giggs, inicialmente na centro-esquerda. Giggs conseguiu marcar com mais qualidade Daniel Alves, mas anulou-se como armador ou elemento-surpresa, já que também era marcado pelo lateral brasileiro.

O Manchester United poderia ter jogado melhor, mas ainda assim não teria chance contra o Barcelona que jogou essa final.

Veja também

Análises especiais dos primeiros títulos europeus de Barcelona (1992) e Manchester United (1968), coincidentemente conquistados em uma final no Estádio Wembley. Análises do Manchester United campeão europeu em 1968 (em vídeos com gráficos animados, melhores momentos e desenhos táticos) estão aqui, aqui e aqui. As demais análises do Barcelona (desenhos táticos e também vídeos com gráficos animados e animações em flash) estão aqui, aqui e aqui.

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Nota: Ainda que o blog esteja (por enquanto) em stand-bye, um evento tão grandioso como a final da Liga dos Campeões mereceu da nossa parte um destaque.

Análise tática do Barcelona campeão de 1992

Publicada por Esquemas Táticos sábado, 28 de maio de 2011 2 golos



Este vídeo (4min41) utiliza gráficos animados sobre as imagens originais do jogo para demonstrar a análise feita no vídeo com a análise tática do Barcelona de 1992. Nessa análise, publicamos as escalações e demais detalhes da partida. Vale à pena dar uma olhada também nesse vídeo de 2min30).



O primeiro jogo que trataremos aqui é Barcelona x Sampdoria pela final da Champions League de 1992. O Barcelona sagrou-se campeão vencendo a Sampdoria por 1 a 0 com um gol de falta de Koeman aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação. Coincidentemente, o jogo também foi em Wembley, palco da final do próximo dia 28 de maio.

O Barcelona treinado pelo ídolo do clube Johann Cruyff atuava num misto de 3-1-4-2 e 3-4-3 e a Sampdoria no 4-5-1, mas especificamente no 4-2-3-1 (a análise completa será publicada ainda nesta semana). O principal jogador da final foi o holandês Ronald Koeman, líbero da equipe. Koeman fazia a sobra quando o time defendia e era um dos armadores, ao lado de Guardiola, quando o Barcelona tinha a posse de bola.

Neste vídeo, veremos a movimentação, o posicionamento e as ações do meio-campo do Barcelona e de Koeman. Veremos, ainda, como os meias, alas e atacantes se movimentam para dar opções para as tabelas e os lançamentos de Koeman.



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Nota: Ainda que o blog esteja (por enquanto) em stand-bye, um evento tão grandioso como a final da Liga dos Campeões merece da nossa parte um destaque, assim sendo o nosso colaborador Marcelo Santos decidiu relembrar o Barcelona campeão de 1992.

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