A LPFP introduziu na época de 2007/2008 a primeira competição Portuguesa, na qual são atribuídos prémios monetários aos clubes, a Carlsberg Cup (Taça da Liga). O valor global dos prémios monetários é fixado em função do montante não especificado das receitas líquidas provenientes dos direitos de exploração comercial e publicitária da competição, e do montante de 30% das receitas líquidas provenientes dos direitos de transmissão televisiva dos jogos, após deduzidos 10% que revertem para o Fundo da Competição.
Os prémios são atribuídos de acordo com a progressão dos clubes na competição, divididos de igual forma em cada fase da competição, sendo que; 1ª Fase: 20%, 2ª Fase: 25%, 3ª Fase: 32,5%, Meia-Final: 13,5% e Final: 9%. Os restantes 60% provenientes da exploração dos direitos de transmissão televisiva, são distribuídos no final da competição pelos clubes participantes nos jogos que tenham sido objecto de transmissão televisiva. As receitas de bilheteira de cada jogo da Taça da Liga revertem exclusivamente para o clube visitado, com excepção dos jogos das meias-finais. A receita de bilheteira da final também é repartida pelos clubes finalistas de forma igual, menos 10% da receita que reverte para o Fundo da Competição.
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Com um formato nunca consensual e até com o descrédito de alguns clubes, a Carlsberg Cup (Taça da Liga) é tentativa frustrada de compensar os clubes financeiramente. Se os direitos de exploração comercial e publicitária, juntamente com 30% das receitas televisivas, disponibilizam 3,3 milhões de Euros em prémios a distribuir pelos clubes numa competição desta dimensão, é fácil imaginar quais seriam os valores a dividir pelos clubes caso o mesmo modelo de prémios fosse instituído na Liga Sagres. Se juntarmos a isto os factores arbitragem, finanças e administração da LPF, somos novamente levados a recordar as medidas que propusemos em “As 6 medidas para a criação de uma liga fantástica“. A necessidade de implementação destas ou outras medidas equivalentes é urgente, a fim de evitar o definitivo abandono do futebol por parte de empresas e adeptos.
In "www.futebolfinance.com"
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