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Hugo Almeida em entrevista

Publicada por Futebol terça-feira, 12 de maio de 2009

Nos últimos anos, a seleção portuguesa obteve ótimos resultados, mas sempre ficou a sensação de que o ataque do time era fraco. A atual esperança dos portugueses para acabar com esse problema chama-se Hugo Almeida.

O centroavante do Werder Bremen, de 24 anos, vive um dos melhores momentos de sua carreira. “Não temos conseguido transformar valores individuais em uma equipe forte no pouco tempo que dispomos”, aponta o jogador, como um dos principais problemas da seleção portuguesa, que atravessa péssimo momento.

Na Alemanha, Hugo Almeida tem marcado muitos gols atuando ao lado de Diego. Aliás, o meia brasileiro, na opinião do português, é o maior diferencial do time, que, segundo ele, peca pela regularidade, o que explica a falta de títulos. Confira a entrevista exclusiva que ele concedeu à Trivela antes da semifinal da Copa Uefa contra o Hamburg.

O Werder Bremen está muito bem na Copa Uefa. A eliminação do Milan foi surpreendente para vocês?
O Milan é uma grande equipe, mas também temos um time bom. Quando se entra em campo, o foco deve ser a vitória sobre o adversário, não importa que cor seja a camisa que estejam a vestir. Fiquei feliz em deixar o Milan para trás, mas foi mais um dos adversários que tivemos. Ainda temos trabalho pela frente para conquistar esse título e isso é o que realmente queremos.

O objetivo é a conquista do título ou você acha que a comissão técnica pode optar por priorizar a Bundesliga?
Estamos participando de três competições ao mesmo tempo: a Bundesliga, a Copa Uefa e a Copa da Alemanha. Não podemos focar em apenas um dos campeonatos e baixar a guarda dos outros. Temos que saber como nos portar em todos, mesmo com perfis diferentes e regras distintas.

Por que o time está tão mal no Campeonato Alemão nesta temporada?
Nossa participação na Bundesliga tem sido irregular. Somamos vitórias importantes, em jogos difíceis e, ao mesmo tempo, temos tomado gols que não poderíamos e empatado ou perdido jogos que poderiam ser considerados menos difíceis. Esse foi nosso maior problema.

Como tem sido atuar com o meia Diego?
Temos a facilidade de falar o mesmo idioma e, além disso, temos pontos em comum em nossa carreira. Conversamos sempre nos treinamentos, nos jogos. Diego é um jogador importante para o Werder, é habilidoso e faz a diferença no time. Além disso, tornou-se um bom amigo.

A alternância no ataque titular, com Pizarro e Rosenberg, te incomoda?
Todo o jogador quer estar atuando. Também quero e me esforço nos treinamentos e jogos para estar entre os titulares. Mas também entendo que cada equipe contra quem disputamos tem características diferentes e cabe ao treinador fazer opções táticas na hora de montar o time.

A saída do Klose ajudou na sua consolidação no time?
Estou sempre buscando meu próprio espaço: faço meu trabalho com dedicação para consolidar minha posição dessa maneira. É claro que quando o time deixa de contar com um jogador de determinada posição, os demais que atuam naquela área vão ter mais espaço. Mas consolidar-se depende de empenho próprio e entrosamento com o time.

A adaptação ao futebol alemão foi tranquila?
O futebol europeu tem muitas características em comum, é um jogo de força e muita tática. As diferenças em campo me fizeram crescer e ter mais experiências, mas acho que a mudança cultural mais forte foi relacionada ao idioma.

Como você avalia o trabalho do técnico Thomas Schaaf?
Ele é um homem de um clube só e tem sua história inteira ligada ao Werder Bremen. É uma pessoa séria, mas que tem carinho pelo que faz. Trata os profissionais com respeito e exige empenho individual de cada um. Tem sido uma boa experiência trabalhar com ele.

O que faltou para o Werder Bremen conquistar um título alemão nas últimas temporadas?
Acho que o mesmo que disse antes: regularidade. É um time forte, mas que perdeu jogos que não podia perder. Estamos ajustando dia-a-dia esses pontos. É um trabalho constante.

Falando sobre seleção portuguesa, como foi trabalhar com Luiz Felipe Scolari?
É um grande treinador e fez muito pela seleção de Portugal. Com ele fomos mais longe do que tínhamos estado em qualquer outro mundial e temos que reconhecer esse trabalho. Foi uma experiência muito gratificante. Ele trabalha sempre para manter a equipe com um moral alto, confiante, mas sem arrogância. Acreditar em si próprio é também reconhecer as próprias falhas e corrigi-las.

Por que a atual fase da seleção não é boa? Quais são os motivos na sua opinião?
Temos tido poucas chances de jogar em conjunto e construir uma equipe coesa. A seleção reúne jogadores competentes em suas posições, mas disputando campeonatos diferentes e com estilos de jogar distintos. Leva um tempo até que se possa formar um conjunto e isso tem nos faltado. Não temos conseguido transformar valores individuais em uma equipe forte no pouco tempo que dispomos.

Carlos Queiroz tem recebido a maior parte da culpa por parte da imprensa e dos torcedores. Ele é o maior culpado?
Futebol é um jogo de onze atletas e cada um tem que fazer sua parte. O técnico escolhe as peças e comanda sua movimentação. Há que se rever as falhas e corrigi-las onde estiverem. Apontar culpados não muda o placar do jogo.

Nos últimos anos Portugal tem recebido críticas por ter um ataque pouco produtivo. Você concorda que tem sido o ponto crítico do time?
Como falei, cada um tem sua responsabilidade e seu papel em campo. Marcar gols recai mais sobre os atacantes, mas não é exclusividade de quem está na ponta. Para que as finalizações aconteçam de forma competente, o time todo tem que estar bem posicionado e fazer sua parte.

Como é jogar com Cristiano Ronaldo?
É um jogador de muito talento e bastante dedicado. Soma muitas conquistas em sua carreira, mas não se deixou arrastar pela fama. Trabalha duro para manter-se nas melhores condições de jogo, divide experiências com os demais atletas. Tenho carinho por ele e torço por seu sucesso.

Hoje você já se sente titular da seleção portuguesa?
Já fiz muitos jogos pela seleção, mas nenhum jogador tem uma vaga cativa no grupo. A seleção se renova sempre e para isso é preciso manter-se em forma e mostrar um trabalho competente e convincente durante a temporada em cada clube. Tenho me dedicado aos treinos e me esforçado pra ser mais veloz. Me sinto preparado para atender ao chamado da seleção a qualquer momento. Estar no time nacional é sempre um prazer e uma responsabilidade.

Sobre seu início de carreira, você foi bastante emprestado a outras equipes menores de Portugal. Por que você acha que demorou tanto a se firmar no Porto?
Para se ter sucesso no futebol é preciso saber jogar, estar aberto a aprender sempre mais, treinar incansavelmente e adquirir experiência. Essa experiência traz maturidade profissional e foi isso que conquistei nos times onde joguei e mesmo no Porto.

Acha que o Campeonato Português tem muitos estrangeiros, principalmente brasileiros? Isso é prejudicial?
A troca de experiências nunca é prejudicial. Com cada um pode-se aprender novos fundamentos, observar novas técnicas ou estilos de jogo. A formação multicultural das equipes faz isso. Hoje também sou um estrangeiro a atuar na Alemanha. O futebol transformou-se em uma grande mistura cultural e cresce com isso.

Sobre o futuro, pensa em se transferir para um grande clube europeu?
Tenho contrato com o Werder Bremen até 2011 e sinto-me bem jogando aqui. Tenho planos de jogar em outros times, mas não sei quando ou onde. Por hora, estou focado no dia de hoje e nos três campeonatos que ainda tempos pela frente nesta temporada. Se na Bundesliga não podemos mais chegar à taça, ao menos vamos jogar para brigar por vagas na Liga dos Campeões ou na Uefa. Também temos a Copa da Alemanha e a própria Copa Uefa pela frente. Com esses títulos que vamos trabalhar para conseguir, ficará mais fácil pensar no futuro.

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