Meireles e Almeida foram os marcadores dos golos.
A selecção nacional venceu o Liechtenstein por 3-0, em Vaduz. Depois de uma primeira parte com um futebol de qualidade, Portugal deixou muito a desejar no segundo tempo.Queiroz usou um 4-4-2 em losango, nunca visto na "Era Queiroz", e o sistema resultou. Ainda o jogo ia nos primeiros segundos, e já se via Hugo Almeida a desperdiçar na frente de
Peter Jehle, antigo guarda-redes do Boavista. Seguiram-se várias ocasiões menos
concretas, mas aos 14 minutos, depois de um ressalto, a bola sobrou para Almeida, que estreou o marcador com um potente remate com o seu ponto forte, o pé esquerdo. Aos 23,
Raúl Meireles aumenta a vantagem com um remate à entrada da área, sem hipóteses para o guarda-redes
Jehle. Lançado para uma goleada, Portugal fez o terceiro três minutos depois, de novo por Hugo Almeida. Esta primeira parte parecia ter resolvido alguns problemas, já com a pontaria mais afinada, boa circulação de bola e um meio-campo que dominava.
Nos segundos 45 minutos entrou Moreira para a baliza, Miguel para a lateral esquerda, Rolando para o centro da defesa, e para o meio-campo Moutinho e
Eliseu. As
oportunidades continuavam a aparecer, mas (tal como nos jogos de qualificação para o mundial) faltou finalização. Então, a boa exibição da
primeira parte foi manchada por uma segunda parte negra. O
Liechtenstein ainda ameaçou, mas sem perigo.
Portugal pode tirar boas notas sobre este jogo: uma táctica que bem
rotinada pode ser um trunfo para a selecção das quinas; afinal Cristiano Ronaldo não é tão indispensável como se pensava; bons encaixes tácticos dos laterais
Bosingwa e
Duda e também de Hugo Almeida, que voltou aos golos...
Imagem: IonlineEste resultado pode ser uma verdadeira injecção de moral para o que se segue: confrontos frente à Hungria e à Dinamarca podem dar finalmente a resposta à questão "Conseguirá Portugal o apuramento?".
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