De acordo com a nota oficial emitida nesta quarta-feira, a FIFA enfatiza a necessidade de os clubes não deixarem sair os jogadores das suas fileiras antes dos 18 anos. A nova legislação, que entra em vigor no próximo mês, irá criar um sub-comité da FIFA. Esse órgão ficará responsável pelo controlo deste tipo de negociações e terá o dever de vetar qualquer transferência de menores, que não esteja de acordo com as novas normas.
"A preocupação é fazer com que estes jovens não cheguem a países estranhos à sua cultura, sem preparação intelectual e social derivada da tenra idade. Com esta norma, a Fifa pretende fortalecer a categoria de base dos clubes, investir em crianças, de forma a não torná-la numa fábrica de jogadores, pois o investimento nos jovens faz com que diminua a incidência de compra de jogadores adultos para a equipa principal", referiu Fabiano Ventura, empresário de jogadores ao portal brasileiro "Globoesporte".
Segundo o agente FIFA, os benefícios desta nova norma para os jovens jogadores são enormes: "O problema da maioria destes jovens é que eles, muitas vezes, vão para o estrangeiro fazer testes, sem garantias nenhumas. O sonho de jogar num clube europeu torna-se num grande pesadelo. É uma realidade diferente daquela em que o jovem sai do seu país contratado, com contrato de trabalho e amparado por um agente FIFA".
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