Nicolas Anelka era um menino da classe média parisiense quando começou a jogar pelo seu clube do coração, o PSG. Ainda menino mudou-se para Londres onde, Arsene Wenger viu nele um prodígio. E foi. Fez duas épocas e meia de grande nível como companheiro de Boa Morte, Overmars, Kanu e Bergkamp como companheiros de ataque.
Depois começou o inicio dos seus anos mais sombrios. No Verão de 1999, o Real Madrid pagou 30 milhões de euros por um miúdo francês. O tímido francês jogou pouco numa equipa de outras contratações falhadas como McManaman ou Sávio e, muito assediado pela dura imprensa espanhola dizia-se que passava os dias em casa a jogar consola.
Regressou a Paris para um período de ano e meio. Já não era o mesmo. Saltou para o Liverpool, para o Manchester City, passou pelo Fernebahce e regressou a Inglaterra onde jogou no Bolton. Anelka parecia condenado a desiludir e a destacar-se pela mediania. Há algo de extremamente estranho na cabeça de Anelka, talvez seja ainda o menino tímido de há dez anos.
Em Janeiro de 2008 começou a usar a camisola 39 do Chelsea e, regressou à boa forma, sendo, no ano passado o melhor marcador da Premier. Ontem marcou ao FCP.
Com 30 anos, Anelka ainda vai a tempo de ficar na história como um fora-de-série?
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