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FC Porto sofreu, mas venceu a Académica

Publicada por António Fonseca segunda-feira, 26 de outubro de 2009



O FC Porto recebeu e venceu a Académica com o estreante André Villas Boas sentado no banco a comandar a briosa. E, de facto, poderia bem ter sido uma noite de estreia feliz para o novo técnico, não fosse Mariano González, nos seus 5 minutos de glória, ter aberto um jogo que parecia, e muito, inultrapassável para o FC Porto.

Com a lesão de Fucile aos 5 minutos, Jesualdo viu-se obrigado a mexer logo na equipa, entrando Sapunaru para o seu lugar. Com isto, perdeu jogo lateral. E desde muito cedo se percebeu que o FC Porto iria sentir imensas dificuldades pois o 4x4x2 e os sectores muito próximos da Académica exigiam que o FC Porto, privado de Belluschi e por isso sem a capacidade de desequilibrar no meio campo, jogasse mais pelos flancos.

A primeira parte foi muito penosa para os dragões, que acabaram por não conseguir criar perigo, tendo mesmo a Académica rematado mais vezes, ainda que nunca tivesse cheirado a golo. O intervalo chegou, com muita ansiedade nas bancadas, e a sensação de que poderia haver "surpresa" no final dada a inoperância da equipa da casa.

Na segunda parte, pouco mudou. O FC Porto continuou a jogar num 4x4x2 que priveligiava Hulk e Falcao à frente, e Mariano e Rodriguez a alimentarem as alas, esporadicamente auxiliados por Alvaro Pereira. A Académica, por seu turno, mantinha-se muito compacta, com 20 metros a separarem o jogador de campo mais atrasado do mais adiantado, e a controlar o jogo.
A substituição de Rodriguez por Guarín provocou no público uma enorme assobiadela. A única razão, a manutenção de Mariano em campo, que estava a ser uma peça pouco útil e improvável de ter uma influência no desfecho do jogo. Mas, puro engano. O argentino foi começando a assumir as despesas do jogo, fintando, cruzando, e após duas jogadas onde encostou a Académica às cordas, acabou por fazer o golo inaugural de cabeça (66').
Mal refeito do choque de um golo impensável, a Académica viu-se a sofrer um segundo golo por Farias (68'), após um cruzamento de Mariano numa jogada de contra-ataque que parecia inicialmente perdida.

Obviamente que o jogo nunca mais foi o mesmo, e o até então ausente Mariano havia-se tornado o homem do jogo.
A Académica descompactou-se, jogou um futebol muito agradável com a bola nos pés, à semelhança do rigor táctico com que até então havia estado, e acabou por fazer um excelente golo por intermédio de Miguel Pedro aos 76'.
Nas busca do empate, abriu a sua defesa permitindo ao FC Porto jogar da forma que mais é competente, acabando por sofrer o 3-1 novamente por Farias (82') e em contra-ataque.
A segunda parte, absolutamente diferente da primeira e muito mais agradável para os adeptos do futebol, ainda viu acontecer mais um golo para a Académica, marcado por Sougou aos 90', num lance que evidenciou os lapsos de concentração que o FC Porto tem vindo a demonstrar, e foram alguns ao longo deste jogo.

Assim sendo, e apesar de um resultado que acaba por enganar que não tenha visto o jogo pois ninguém jogou para marcar tantos golos, o FC Porto foi vencedor e volta a colocar pressão sobre o Benfica e Braga. A Académica deu sinais de organização táctica que ainda darão muito que falar ao longo deste campeonato.

3 golos

  1. BoyGenius Says:
  2. Não esquecer que Bruno Alves voltou ao seu melhor.... consequência??? 1 amarelo!

     
  3. Anónimo Says:
  4. penso eu que tivésse não leva acento no primmeiro " e"

    "...tendo mesmo a Académica rematado mais vezes, ainda que nunca tivésse... "

     
  5. Zé Luís Says:
  6. "A Académica deu sinais de organização táctica que ainda darão muito que falar ao longo deste campeonato".

    Espero que sim, mas com outra vocação ofensiva. Jogar de autocarro não parece fazer sentido em jogo algum e não deveria nunca ser enaltecido.

    Até porque, a perder, a Académica mostrou saber jogar para procurar golos. É a essência do futebol e alguns parecem esquecer isso. Vou ficar também atento, aceitando que uma equipa e um sistema táctico começa, como uma casa, a fazer desde baixo, a defesa, para crescer e solidificar-se até ao telhado, marcando golos para obter vitórias.

    Um bom tema de reflexão. Também vou estar atento a esse potencial crescimento. Para bem do jogo e da Académica.

     

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