O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madail, abordou a decisão tomada pelo Conselho de Justiça sobre os incidentes protagonizados no Sporting-Benfica em juniores, decisivo à atribuição do título de campeão nacional da época passada.
Madail, em nota publicada no site oficial da Federação, começa por explicar que à data dos factos não se encontrava no País, por isso não acompanhou de perto a situação, mas deixa a sua opinião: «Defendi que se mandasse imediatamente repetir ou continuar o jogo a partir do momento da interrupção.»
«Infelizmente, os regulamentos obrigavam à instauração de um processo disciplinar no âmbito do qual competia, em exclusivo, aos órgãos jurisdicionais a decisão de mandar ou não repetir a partida. A época terminou dois dias após os incidentes e alguns jogadores deixaram ser juniores nessa data. O jogo não foi reatado nem repetido», prossegue o presidente da FPF, que lamenta a impossibilidade de ter sido tomada «decisão célere». Por isso, destaca, «mais uma vez, fica evidente que é urgente mudar os regulamentos e estatutos federativos.»
«Como se sabe, de acordo com o Regime Jurídico das Federações Desportivas em vigor, a Direcção que lidero apresentou uma proposta de novos estatutos (elogiada pela UEFA e pela FIFA) que poderia abrir caminho a algumas soluções, nomeadamente reforçando os poderes do executivo para tomar medidas céleres e adequadas a várias situações (ficando, naturalmente, responsável pelas decisões tomadas) mas, infelizmente, esse documento não foi aprovado em Assembleia Geral», lamentou ainda a terminar a nota.
Texto e imagem: A Bola
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