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Poder Portista

Publicada por Futebol quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Os vencedores

Portugal estará na África do Sul, com todo o direito gradualmente construído e consolidado na qualificação e cada vez mais uma enorme paixão, que compensa com músculo o que lhe falta em génio. Para estar representado já no sorteio de 4 de Dezembro, na cidade do Cabo, para a fase final de 32 equipas divididas em grupos (8) de quatro, foi preciso virar as costas aos velhos do Restelo, sempre alojados em Lisboa, arrostar com as dificuldades da transição geracional da selecção negligenciada antes, enfrentar o desconhecido como o temido ambiente e batatal da Bósnia até dobrar o cabo das tormentas, transformado em Boa Esperança, cerca de 515 anos depois de Bartolomeu Dias fazer caretas ao Adamastor. Olá África nossa, depois do Adeus África de uma capa de jornal em Março, Mas não vai haver uma caçada a animais da savana, apenas uns jogos de futebol com os jogadores de hoje e não dos que alguns teimam em pensar que ainda jogam, os habituais saudosistas empedernidos que misturam wishful thinking com imbecilidades tácticas, preferências clubísticas e mentiras avulso. Os vencedores são, obviamente, três:

Carlos Queirós. Já qualificara a África do Sul para França-98 ao contrário da desinformação posta a correr de que falhara em fases de apuramento. Foi mesmo o general sem medo que enfrentou de peito aberto e preferiu o 4x3x3 decalcado da 1ª mão ao 4x4x2 cauteloso que todos advogavam, a quem a tropa seguiu confiante e destemida para uma batalha onde imperou o carácter e triunfou a perícia fazendo flores no lameiro. Ganha bases para fazer o trabalho de casa tão descurado ultimamente com a revitalização de todas as selecções jovens que apontem com alegria para o futuro. O pastor que criou a Geração de Ouro (com ela falhada, todos ainda muito jovens, a passagem do Rubicão para o Euro-92 e Mundial-94) e nada viria a ganhar, viu outros mamarem da teta mais rica e terá de encontrar pasto para novo rebanho que dê felicidade ao povo e refaça a identidade do jogador português que nada tem a ver com as preferências dos comentadeiros de ocasião sobre os jogadores dos seus clubes ou os que por lá passaram (Miguel, M. Veloso, Moutinho, Nuno Gomes).

A selecção. Os jogadores. Poucos acreditaram e, em mais uma mentira da campanha de intoxicação sobrevivente do passado de obscurantismo tropical e virulento, não tiveram nem mais nem menos sorte do que na qualificação para 2008 onde também só a três jogos do fim deixaram de depender de terceiros, beneficiando então de um empate da Finlândia na Bélgica (a Finlândia competiu com Portugal até ao último minuto no Dragão), tal como em Outubro aproveitando a derrota da Suécia na Dinamarca. A fase de apuramento mais difícil desde a caminhada para o Mundial na Ásia foi superada com cinco golos sofridos, três deles numa derrota cruel e injusta em casa, com desconfianças várias em sectores-chave que a ninguém antes preocupou e agora todos discutem da validade das opções, de Eduardo na baliza, a Duda a lateral-esquerdo e ao recurso forçado a Liedson como ponta-de-lança - porque além de faltarem soluções sobraram lesões (Hugo Almeida em Setembro), sem vislumbrar-se melhor para tais posições.

Gilberto Madaíl. Sai em grande, se deixar a FPF como aponta, e este pode ser um pomo de discórdia, mas o presidente federativo, além de ter uma década de ouro de presenças constantes nas fases finais, teve a coragem de decidir por si próprio apostando em Carlos Queirós. Madaíl, após o tremendo fracasso de 2002, salvou a pele ao “desencantar” em 2003 Scolari campeão mundial pelo Brasil, conseguindo resultados para apagar a má memória da Coreia em que ainda chafurda, vingativo e maldoso, o inefável António Boronha. Mesmo que saia, para agrado de muitos que esquecerão o crescimento inegável da dimensão da FPF no contexto internacional através da selecção principal apesar do apagão das selecções jovens, Madaíl terá salvo a pele do futebol português que se condenava a definhar sem rumo, ideias e homens para encetar a rude tarefa de reconstruir o que foi a base do sucesso recente.

Crónica semanal do blog Portistas de Bancada para o Futebol "O desporto rei"

1 Responses to Poder Portista

  1. Anónimo Says:
  2. Boa crónica, até nisto somos os maiores. Bibo o FCP carago

     

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