À 6ª jornada, o Arsenal encontrava-se a 6 pontos do líder, e em função das exibições, perspectivava-se um ano de "arrumar" a casa para os gunners. Pelo menos, eu assumo, era isso que me parecia.
À 22ª, se se pode contabilizar assim,pois em Inglaterra há equipas com 2 jogos a menos e não são assim tão poucas, o Arsenal lidera com os mesmos pontos, embora tenha um jogo a mais do que o Chelsea.
Pois é. Arséne Wenger foi o que melhor aproveitou os sucessivos tropeções dos todo-poderosos, e com pezinhos de lã chegou ao topo da tabela, algo que eu já não estava habituado a ver.
Não me vou alongar muito sobre a última jornada em Inglaterra, até porque com recuperação de jogos em atraso, e tanta diferença entre equipas, a classificação é muito enganadora.
Vou, assim, referir-me em primeiro lugar ao mercado de Inverno, e àquelas transferências que penso poderem influenciar de alguma forma o rumo dos acontecimentos.
No topo, parece ter havido uma espécie de "pacto de não agressão". Nada de contratações milionárias, nem de perto nem de longe, e da parte do Liverpool assistimos mesmo à venda de Dossena (Napoles) e Voronin (Dinamo Moscovo), o que ajudou o clube a encaixar mais de 6 milhões de euros. Uma espécie de "deitar a tolha ao chão" (mais uma vez), e Benitez a ficar mais um ano longe de ser campeão.
Compradores mais ou menos a sério, só mesmo as equipas que lutam desenfreadamente com o Liverpool para o acesso à Champion's League, como é o caso do Aston Villa, que contratou James Collins ao West Ham, e Richard Dunne ao City, gastando 12.5 milhões de euros. Também o Tottenham foi buscar Kranjcar ao Portsmouth (2.8 milhões). O Birmingham foi buscar Michel Madero ao Sp. Gijón (3.3 milhões de euros). O City "apanhou" Patrick Vieira ao Inter, e o Everton comprou Heitinga ao Atl. Madrid (6.8 milhões).
Posto isto, com duas frentes bem "quentinhas", uma para o título, e outra para o último lugar de acesso à Champions (o 4º), este fim de semana vai-nos dar confrontos entre as duas perspectivas.
Na luta pelo título, o Manchester não tem desculpas para não bater o Hull City em casa, e o Chelsea deve levar muito a sério o Birmingham que ainda não desistiu da luta pelo quarto lugar. Ao mesmo tempo, o Arsenal vai-nos provar, ou não, sobre o elevado estado de forma em que se encontra: tem uma dificílima deslacação ao terreno do Aston Villa, em vésperas da recepção ao United.
Enquanto o Liverpool vai ao Wolverhampton medir forças (e não me admirava nada se voltasse a perder pontos), o Tottenham recebe um incómodo Fulham que ainda se move pelos seus terrenos no que respeita a aspirações na classificação.
Inglaterra, das maiores ligas europeias, é decididamente ao que está mais ao rubro em termos de competitividade. Bom para nós, e bom para o mundo que adora seguir este futebol.
Pois é. Arséne Wenger foi o que melhor aproveitou os sucessivos tropeções dos todo-poderosos, e com pezinhos de lã chegou ao topo da tabela, algo que eu já não estava habituado a ver.
Não me vou alongar muito sobre a última jornada em Inglaterra, até porque com recuperação de jogos em atraso, e tanta diferença entre equipas, a classificação é muito enganadora.
Vou, assim, referir-me em primeiro lugar ao mercado de Inverno, e àquelas transferências que penso poderem influenciar de alguma forma o rumo dos acontecimentos.
No topo, parece ter havido uma espécie de "pacto de não agressão". Nada de contratações milionárias, nem de perto nem de longe, e da parte do Liverpool assistimos mesmo à venda de Dossena (Napoles) e Voronin (Dinamo Moscovo), o que ajudou o clube a encaixar mais de 6 milhões de euros. Uma espécie de "deitar a tolha ao chão" (mais uma vez), e Benitez a ficar mais um ano longe de ser campeão.
Compradores mais ou menos a sério, só mesmo as equipas que lutam desenfreadamente com o Liverpool para o acesso à Champion's League, como é o caso do Aston Villa, que contratou James Collins ao West Ham, e Richard Dunne ao City, gastando 12.5 milhões de euros. Também o Tottenham foi buscar Kranjcar ao Portsmouth (2.8 milhões). O Birmingham foi buscar Michel Madero ao Sp. Gijón (3.3 milhões de euros). O City "apanhou" Patrick Vieira ao Inter, e o Everton comprou Heitinga ao Atl. Madrid (6.8 milhões).
Posto isto, com duas frentes bem "quentinhas", uma para o título, e outra para o último lugar de acesso à Champions (o 4º), este fim de semana vai-nos dar confrontos entre as duas perspectivas.
Na luta pelo título, o Manchester não tem desculpas para não bater o Hull City em casa, e o Chelsea deve levar muito a sério o Birmingham que ainda não desistiu da luta pelo quarto lugar. Ao mesmo tempo, o Arsenal vai-nos provar, ou não, sobre o elevado estado de forma em que se encontra: tem uma dificílima deslacação ao terreno do Aston Villa, em vésperas da recepção ao United.
Enquanto o Liverpool vai ao Wolverhampton medir forças (e não me admirava nada se voltasse a perder pontos), o Tottenham recebe um incómodo Fulham que ainda se move pelos seus terrenos no que respeita a aspirações na classificação.
Inglaterra, das maiores ligas europeias, é decididamente ao que está mais ao rubro em termos de competitividade. Bom para nós, e bom para o mundo que adora seguir este futebol.
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