Chorar ou Glorificar?!
Com a "silly season" chegam as contratações, vendas e outras movimentações. Como todas as "silly seasons", há os que concordam, os que não concordam ou que sonham como realidades inexistentes e os que vêem fantasmas na melhor das intenções. Isto para dizer que há de tudo... porque o tema é subjectivo de feito de sensibilidades.
O ruído de fundo é mais que muito. Entre a perspectiva de venda de boa parte do plantel, até à entrada de alguns jovens que carecem de efectiva demonstração de utilidade, culminando mais uma vez em negócios que não se concretizam... há de tudo para acicatar as hostes benfiquistas.
O problema, em meu entender, não é de hoje nem de ontem... é de sempre! Falta alguém conhecedor do "mundo do futebol", dos truques e manhas, dos empresários, dos presidentes... e falta um modelo estratégico, ou seja, uma definição sobre que mercados queremos abordar para contratar jogadores e que "players" o dominam, que teremos de desenvolver relação e estabelecer confiança. O que queremos desses "players" e o que eles podem ter de nós.
É simples e qualquer criança de 10 anos pode entender que enquanto formos à luta com armas desiguais, nunca teremos o sucesso esperado. O SLBenfica tem um Administrador e Director Desportivo, Rui Costa, que na primeira época não deixou fugir - acho - qualquer alvo (o pior que
teve foi não contratar um jogador por uma verba acima do seu valor ao Espanyol). Contudo, no decorrer da época passada e para esta, Luis Filipe Vieira entendeu que deveria chamar a si, a Jesus e às pessoas da sua relação, a condução deste tipo de processos.
Resultado? Alvaro Pereira, Falcão e agora James Rodriguez no FCPorto, DiMaria vendido por baixo face a outras opções.
Se a "ligação" a Bertolluci tem sido frutuosa para o mercado brasileiro, a ligação a Jorge Mendes também tem sido frutuosa quando se trata de comprar... mas os processos na Argentina e os processos de venda tornaram-se um complicómetro.
O que afasta o Benfica da estabilidade nestes processos está à distância do profissionalismo dessa estrutura. Não vou entrar na polémica de dizer que era preciso "um José Veiga", pelo que prefiro ir pelo caminho da realidade actual e dizer que precisamos de um Rui Costa "acting", precisamos que Rui Costa assuma o seu papel de Administrador e Director Desportivo... para levantar-se da cadeira e pessoalmente, nos locais, directamente com os interlocutores, negociar de forma assertiva as compras e vendas de jogadores.
Os que se valorizarem ao nosso serviço só devem ser vendidos, em concorrência (sem preferências), a quem realmente aceitar pagar por eles. Os que tivermos interesse em comprar, deverão ser feitos (com ou sem mediação de empresários) directamente com os clubes e jogadores, defendendo os interesses do SLBenfica e não permitindo que os processos se arrastem ou cheguem a caminhos pouco interessantes.
Até lá... cantando e rindo com a satisfação do regresso do "icon de Anfield".
Com a "silly season" chegam as contratações, vendas e outras movimentações. Como todas as "silly seasons", há os que concordam, os que não concordam ou que sonham como realidades inexistentes e os que vêem fantasmas na melhor das intenções. Isto para dizer que há de tudo... porque o tema é subjectivo de feito de sensibilidades.
O ruído de fundo é mais que muito. Entre a perspectiva de venda de boa parte do plantel, até à entrada de alguns jovens que carecem de efectiva demonstração de utilidade, culminando mais uma vez em negócios que não se concretizam... há de tudo para acicatar as hostes benfiquistas.
O problema, em meu entender, não é de hoje nem de ontem... é de sempre! Falta alguém conhecedor do "mundo do futebol", dos truques e manhas, dos empresários, dos presidentes... e falta um modelo estratégico, ou seja, uma definição sobre que mercados queremos abordar para contratar jogadores e que "players" o dominam, que teremos de desenvolver relação e estabelecer confiança. O que queremos desses "players" e o que eles podem ter de nós.
É simples e qualquer criança de 10 anos pode entender que enquanto formos à luta com armas desiguais, nunca teremos o sucesso esperado. O SLBenfica tem um Administrador e Director Desportivo, Rui Costa, que na primeira época não deixou fugir - acho - qualquer alvo (o pior que
teve foi não contratar um jogador por uma verba acima do seu valor ao Espanyol). Contudo, no decorrer da época passada e para esta, Luis Filipe Vieira entendeu que deveria chamar a si, a Jesus e às pessoas da sua relação, a condução deste tipo de processos.
Resultado? Alvaro Pereira, Falcão e agora James Rodriguez no FCPorto, DiMaria vendido por baixo face a outras opções.
Se a "ligação" a Bertolluci tem sido frutuosa para o mercado brasileiro, a ligação a Jorge Mendes também tem sido frutuosa quando se trata de comprar... mas os processos na Argentina e os processos de venda tornaram-se um complicómetro.
O que afasta o Benfica da estabilidade nestes processos está à distância do profissionalismo dessa estrutura. Não vou entrar na polémica de dizer que era preciso "um José Veiga", pelo que prefiro ir pelo caminho da realidade actual e dizer que precisamos de um Rui Costa "acting", precisamos que Rui Costa assuma o seu papel de Administrador e Director Desportivo... para levantar-se da cadeira e pessoalmente, nos locais, directamente com os interlocutores, negociar de forma assertiva as compras e vendas de jogadores.
Os que se valorizarem ao nosso serviço só devem ser vendidos, em concorrência (sem preferências), a quem realmente aceitar pagar por eles. Os que tivermos interesse em comprar, deverão ser feitos (com ou sem mediação de empresários) directamente com os clubes e jogadores, defendendo os interesses do SLBenfica e não permitindo que os processos se arrastem ou cheguem a caminhos pouco interessantes.
Até lá... cantando e rindo com a satisfação do regresso do "icon de Anfield".
Crónica semanal do blog GeraçãoBenfica para o Futebol "O Desporto rei" .
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