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Santos é o Campeão da Copa do Brasil. Análise tática da final

Publicada por Esquemas Táticos sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Vitória venceu o Santos por 2 a 1, no Estádio Barradão em Salvador, na final da Copa do Brasil 2010. Com o resultado, o Santos sagrou-se campeão, uma vez que venceu a partida de ida por 2 a 0, na Vila Belmiro, em Santos. O esquema tático do Vitória foi o 4-3-1-2, variando para o 4-2-2-2. O esquema tático do Santos foi o 4-3-3.

Vitória



O Vitória dominou na maior parte do jogo. No 4-3-1-2, que variava para o 4-2-2-2, o time pressionou o Santos, instalou-se no campo de defesa do adversário, criou chances, mas não marcou gols. Precisando ganhar de pelo menos 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis, o Vitória afrouxou a corda e deixou o Santos ter alguns momentos de controle da partida. É certo que nenhum time consegue manter a pressão nos 90 minutos de jogo, mas a opção de deixar Elkeson muito recuado acabou favorecendo o breve crescimento santista. É bom lembrar que o gol saiu quando o Vitória mandava novamente na partida, no final do primeiro tempo. Entretanto, um time que precisa fazer dois ou mais gols, não pode deixar o adversário "gostar do jogo".

Taticamente, Ramón foi um misto de meia centralizado e meia-esquerda, quando Elkeson avançava. Os dois centroavantes funcionaram bem. Com um campo muito pesado, as bolas alçadas na área eram a melhor opção. Bida, como volante/meia pela esquerda, marcou Ganso muito bem, embora tímido no apoio. Seus papéis prioritários foram bem cumpridos: marcar Ganso e cobrir as subidas de Egídio.

Egídio é, hoje, o melhor lateral-esquerdo do Brasil, rivalizando com Roberto Carlos. No segundo tempo, atuou como ala-esquerdo. Foi bem nos dois tempos. Nino Paraíba machucou-se ainda no primeiro tempo e Gabriel, zagueiro de origem, o substituiu atuando mais como uma lateral defensivo/zagueiro. Destaque para a atuação do goleiro Viáfara e de Elkeson no segundo tempo.

Santos



O Santos entrou em campo no 4-3-3, esquema que levou-o ao status de melhor time do Brasil no primeiro semestre. Evidentemente, não é apenas o esquema tático que o elevou a essa categoria, mas o grande número de bons e decisivos jogadores, condição importantíssima em jogos de mata-mata. Neymar não atuou bem, André também não; Ganso esteve regular e Robinho esteve, digamos, regular positivo. Aliás, o papel de Robinho nesse time é importantíssimo porque, quando o jogo não sai no meio-campo, ele volta para ajudar a armar a equipe.

Com Pará tendo que marcar Egídio, e Gabriel sem muito cacoete de lateral-direito, abriu-se um espaço para as subidas do lateral-esquerdo Alex Sandro, que foi regular. Wesley, que normalmente é segundo-volante pela direita, dessa vez atuou pela esquerda, marcando Elkeson. Eles se anularam no primeiro tempo e, no segundo, ambos priorizaram os avanços ao campo de ataque.

Segunda etapa em que o Santos, mesmo vencendo por 1 a 0, tirou um atacante para colocar um armador, Marquinhos. É bom ressaltar que, nesses casos, normalmente os técnicos colocam volantes e zagueiros. O técnico Dorival Júnior recuou Robinho para o meio-campo e fez uma linha de três meias, com apenas Neymar na frente. O Santos ficou desenhado no 4-2-3-1, com Robinho, Marquinhos e Ganso na linha central (da direita para a esquerda).

Destaque para a boa atuação de Arouca, um volante versátil que defende bem, sai para o jogo com qualidade e tem velocidade. Não é alto, mas é o melhor primeiro-volante do futebol brasileiro da atualidade. Durval fez uma partida segura, diferentemente de Edu Dracena, que errou bastante. O goleiro Rafael é muito superior a Felipe, o titular no primeiro semestre.

O Santos é o campeão com méritos da Copa do Brasil. Jogou muito melhor que seus rivais, aplicou goleadas históricas e apresentou um futebol bonito e envolvente. Até quando jogava pelo empate na final, entrou com três atacantes. Esse reconhecimento Dorival Júnior tem que ter. Se os jogadores focarem-se no Campeonato Brasileiro (e ficarem no Brasil, claro), o Santos pode reassumir a condição de melhor time do Brasil que, no momento, é do Internacional.

Wesley

Pretendido por diversos clubes europeus, Wesley é um volante box-to-box com estilo bastante parecido com o de Ramires. Ele é veloz, marca razoavelmente bem e tem uma característica adicional: chuta bem de fora da área. Ele começou a carreira como meia-atacante e, no Santos, foi recuado para a posição atual. No primeiro semestre, atuou improvisado como lateral-direito e foi muito bem. Ele tem 23 anos, 1,79m de altura e 63kg. Em 2010, ele fez nove gols.

Por Marcelo Costa, do Blog Esquemas Táticos.

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