Apesar da FIFA ter apresentado lucros de cerca de US$184 milhões (138 milhões de Euros) no relatório anual de 2008, o seu presidente Joseph Blatter continua preocupado, pois a crise financeira global pode ainda afectar o organismo máximo do futebol. Embora com as receitas a atingirem os US$ 957 milhões (720 milhões de Euros) as preocupações de Blatter são suportadas pela opinião do seu director financeiro Markus Kuttner, ao referir que as fragilidades existem devido ao tipo de receitas que o organismo gera, 95% provenientes de grandes eventos mundiais, que podem ser altamente influenciados pela crise financeira mundial.

Kuttner afirma ainda que as contas da FIFA só poderão ser consideradas um sucesso no final do Mundial 2010, quando todas as empresas e parceiros comerciais finalizarem as responsabilidades financeiras. A FIFA espera receitas com o Mundial 2010 na África do Sul no valor de 2.400 milhões de Euros.

Na sua introdução ao relatório e contas de 2008, Joseph Blatter aborda mais uma vez o impacto da crise económica no futebol. Referindo que a confiança dos consumidores é a mais baixa de sempre, embora o futebol não tenha sido a indústria mais afectada. No entanto o impacto da recessão é notório na queda das receitas dos clubes e consequentemente nos salários dos jogadores.

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Apoiado na sua ideia de limitar a 5 os estrangeiros presentes em cada 11 inicial, Blatter reafirma a necessidade dos clubes combaterem a crise desenvolvendo as suas camadas jovens e formação, por forma a fortalecerem as suas identidade regionais.