Como tudo o que mexe e cheira a espectáculo, e os EUA estão presentes, tem contornos de desigual.
Ainda Portugal e Espanha apresentaram ontem o logótipo, e "estão a ver" como é que hão-de organizar o eventual Mundial de 2018 ou 2022 absolutamente confiantes de que o mesmo será atribuído a uma candidatura europeia, já os americanos resolveram, como sempre, pôr mãos à obra.
Já têm site, e não está propriamente "em construção", como o podem ver aqui, tendo lançado estudos, votações, sondagens, etc...., com um frenesim que, só por si já é um espectáculo mesmo que a candidatura do próprio país não vença. O "Bid" Contest começa dentro do próprio país, com as cidades a candidatarem-se... À americana, com muito show-off à mistura.
Um estudo levado a cabo pela empresa de consultoria AECOM, que já havia feito estudos de impacto económico e social para o Mundial de 1994 e Jogos Olímpicos de 1984, revelou que são possíveis de criar entre 65 e 100 mil novos postos de trabalho nas várias cidades durante a preparação e ano do evento, e mais de 3.5 mil milhões de euros de impacto na economia local. Contudo, os americanos não se ficam por aqui, e segundo o director executivo da candidatura norte-americana (David Downs), o seu objectivo é que durante os 8 a 12 anos que decorrerão até ao evento, se estimule o desenvolvimento do jogo e da indústria do futebol nos EUA e no mundo, potenciando estes números.
Isto ainda mal começou, e a luta já se antecipa como muito difícil dado o negócio tão interessante que se perspectiva.
Os países a concurso para 2018 são os EUA, Inglaterra, Austrália, Indonesia, Japão, Rússia, Portugal/Espanha e Holanda/Bélgica. Para 2022, juntam-se o Qatar e a Coreira do Sul.
Ainda com força? Vamos lá!
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