Acabou o campeonato sueco 2009. Apesar de não ser a que detém o melhor dos rankings UEFA é, das ligas nórdicas, a que mais me cativa a atenção pelo equilíbrio que concentra.
Este ano, o feliz campeão foi o AIK de Estocolmo que, tal como se previa, teve a difícil tarefa de ir a Gotemburgo enfrentar o IFK, equipa à partida mais forte nesta época, e tentar evitar a derrota pois isso significaria o entregar o troféu ao adversário.
Com alguma dificuldade, lá consegui arranjar forma de ver o jogo na web. E ainda bem, porque valeu ver o ambiente e a emoção. O IFK, obrigado a vencer, arrancou enérgico e à passagem da meia hora chegou ao 1-0 com um golo de peito, deixando em loucura os seus adeptos. Mas depois tudo mudou. E é fantástico apreciar a psicologia dos treinadores, jogadores e adeptos em momentos destes (por isso eu já havia feito um post a anunciar este jogo, propício a emoções fortes). Os da casa chegaram ao intervalo com o título nas mãos. Só havia duas hipóteses: continuara a atacar para sentenciar, ou defender pois antevia-se o AIK fazer as despesas do jogo. Naturalmente, estes subiram no terreno e, sem nada a perder, criaram ansiedade no adversário e acabarm por fazer o 1-1 aos 56 minutos.
Já dá para imaginar o final do jogo. O relógio joga contra quem tem que marcar, evidencia-se mais a tensão do que a razão, futebol sem nexo, ansiedade, cada passe falhado faz parecer com que se tenha passado mais um minuto, tudo lá para a frente...... e o AIK marca o segundo golo em contra-ataque aos 86', senteciando o campeonato.
Nada a dizer quanto ao comportamento no estádio. Houve fair-play, e aceitação da vitória e da derrota. Ah, ejuntou-se a invasão de campo.
O AIK é um digno vencedor, na casa do adversário directo - o que é sempre de enaltecer e fica para a sua história -, de um título (o 11º da sua históra) que lhe escapava desde 1998.
Os seus jogadores mais valiosos são o central Johansson e o ponta de lança Mauro Obolo, e foram importantes na conquista do título, tal como toda a equipa. Mas quero salientar dois outros jogadores: já quase sem valor de marcado em virtude dos 35 anos, mas com uma experiência e um pulmão de ouro esteve o capitão Tjernström. Destaque ainda para a jovem promessa Per Karlsson, central de 23 anos, que conseguiu ser títular quase toda a época, com um único cartão amarelo sofrido e sobre o qual os olheiros de emblemas de ligas mais fortes devem pensar estar atentos.
Resta agora esperar pela final da taça, no próximo fim de semana, entre as mesmas equipas.
Com alguma dificuldade, lá consegui arranjar forma de ver o jogo na web. E ainda bem, porque valeu ver o ambiente e a emoção. O IFK, obrigado a vencer, arrancou enérgico e à passagem da meia hora chegou ao 1-0 com um golo de peito, deixando em loucura os seus adeptos. Mas depois tudo mudou. E é fantástico apreciar a psicologia dos treinadores, jogadores e adeptos em momentos destes (por isso eu já havia feito um post a anunciar este jogo, propício a emoções fortes). Os da casa chegaram ao intervalo com o título nas mãos. Só havia duas hipóteses: continuara a atacar para sentenciar, ou defender pois antevia-se o AIK fazer as despesas do jogo. Naturalmente, estes subiram no terreno e, sem nada a perder, criaram ansiedade no adversário e acabarm por fazer o 1-1 aos 56 minutos.
Já dá para imaginar o final do jogo. O relógio joga contra quem tem que marcar, evidencia-se mais a tensão do que a razão, futebol sem nexo, ansiedade, cada passe falhado faz parecer com que se tenha passado mais um minuto, tudo lá para a frente...... e o AIK marca o segundo golo em contra-ataque aos 86', senteciando o campeonato.
Nada a dizer quanto ao comportamento no estádio. Houve fair-play, e aceitação da vitória e da derrota. Ah, ejuntou-se a invasão de campo.
O AIK é um digno vencedor, na casa do adversário directo - o que é sempre de enaltecer e fica para a sua história -, de um título (o 11º da sua históra) que lhe escapava desde 1998.
Os seus jogadores mais valiosos são o central Johansson e o ponta de lança Mauro Obolo, e foram importantes na conquista do título, tal como toda a equipa. Mas quero salientar dois outros jogadores: já quase sem valor de marcado em virtude dos 35 anos, mas com uma experiência e um pulmão de ouro esteve o capitão Tjernström. Destaque ainda para a jovem promessa Per Karlsson, central de 23 anos, que conseguiu ser títular quase toda a época, com um único cartão amarelo sofrido e sobre o qual os olheiros de emblemas de ligas mais fortes devem pensar estar atentos.
Resta agora esperar pela final da taça, no próximo fim de semana, entre as mesmas equipas.
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