A resposta é: parece que não.
Segundo a Deloitte, o número de espectadores da Champions League nas duas primeiras jornadas foi de 37,400, mais de 5% acima da época anterior. Também a Premier League cresceu 1%, apesar de 75% dos clubes terem congelado ou mesmo reduzido os preços dos bilhetes como resposta à recessão no Reino Unido.
Isto evidencia que os maiores clubes de futebol são imunes à recessão. Segundo a consultora, os adeptos "estão dispostos a sacrificar outros items de luxo antes de desistir do apoio ao seu desporto”, mas genericamente são apenas os grandes clubes que estão a beneficiar, notando-se uma deslocação para a qualidade enquanto os clubes têm boas performances, o que não é uma verdade tão real para os clubes mais pequenos.
Por cá, tive a curiosidade de comparar as estatísticas da Liga principal, à 10º jornada.
Em 2007/2008, já haviam entrado nos estádios 917.546 espectadores, correspondendo a uma média de 11.469 espectadores por jogo.
Em 2008/2009, a crise estava a começar, e o número desceu para 862.409 espectadores, uma média de 10.780 por jogo.
Esta época, em plena consolidação da recessão, o número voltou a subir para os 897.715 espectadores, a uma média de 11.221 por jogo.
Podem vir com a justificação do Benfica estar a jogar melhor, mas eu relembro que à 10ª jornada da época passada o mesmo Benfica estava 2 pontos à frente do FC Porto, a um ponto do líder Leixões, e Quique Flores era um ídolo na Luz....
Por isso, Portugal não parece ser uma excepção à regra que a Deloitte apontou em Inglaterra, que de facto a crise económica não está a ter reflexos nas afluências aos estádios.
É o desporto rei, no seu esplendor.
Segundo a Deloitte, o número de espectadores da Champions League nas duas primeiras jornadas foi de 37,400, mais de 5% acima da época anterior. Também a Premier League cresceu 1%, apesar de 75% dos clubes terem congelado ou mesmo reduzido os preços dos bilhetes como resposta à recessão no Reino Unido.
Isto evidencia que os maiores clubes de futebol são imunes à recessão. Segundo a consultora, os adeptos "estão dispostos a sacrificar outros items de luxo antes de desistir do apoio ao seu desporto”, mas genericamente são apenas os grandes clubes que estão a beneficiar, notando-se uma deslocação para a qualidade enquanto os clubes têm boas performances, o que não é uma verdade tão real para os clubes mais pequenos.
Por cá, tive a curiosidade de comparar as estatísticas da Liga principal, à 10º jornada.
Em 2007/2008, já haviam entrado nos estádios 917.546 espectadores, correspondendo a uma média de 11.469 espectadores por jogo.
Em 2008/2009, a crise estava a começar, e o número desceu para 862.409 espectadores, uma média de 10.780 por jogo.
Esta época, em plena consolidação da recessão, o número voltou a subir para os 897.715 espectadores, a uma média de 11.221 por jogo.
Podem vir com a justificação do Benfica estar a jogar melhor, mas eu relembro que à 10ª jornada da época passada o mesmo Benfica estava 2 pontos à frente do FC Porto, a um ponto do líder Leixões, e Quique Flores era um ídolo na Luz....
Por isso, Portugal não parece ser uma excepção à regra que a Deloitte apontou em Inglaterra, que de facto a crise económica não está a ter reflexos nas afluências aos estádios.
É o desporto rei, no seu esplendor.
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