Infelizmente para o Sporting existe um problema para o qual é preciso escavar mais e melhor para que todos os sportinguistas conheçam bem a sua raíz, e talvez depois o possam combater.
Paulo Bento não pode ter desaprendido em 6 meses o que demonstrou em 3 anos e meio. Não faz qualquer sentido. Alguma coisa se passa e, para mim, o caso está longe de encerrado pois se o fizerem, a doença vai alastrar-se, o que se pode ler também como mais anos sem qualquer rumo em direcção ao título por falta de estabilidade.
Se PB começou a agarrar-se a um estatuto de insubstituível e modificou a sua relação com os jogadores para moldes insuportáveis pelos mesmos, então o Sporting livrou-se de um problema que ele próprio criou com os 4 ever's. Contudo, parece-me que já nas épocas passadas o treinador demonstrou que não era subserviente e fazia sangue no balneário quando tinha que o fazer, pelo que também não me parece ter havido uma mudança de perfil passível de causar este tumulto todo. Os jogadores ter-se-ão cansado dele? Se sim, que profissionalismo é esse que põe em causa o seu próprio valor como atleta hipotecando resultados desportivos? Isto tudo parece e pode ser errado, podendo a fonte do problema residir afinal noutro local.
Os sportinguistas devem reflectir melhor e mais serenamente, agora que já não têm bode expiatório pois a equipa é a mesma que conseguiu os resultados dos anos anteriores, e fazer uma auto-análise sobre o negativismo e os lenços brancos que saturam qualquer um.
Imaginem-se a entrar no vosso trabalho, universidade, escola, etc., e serem constantemente vítimas dos olhares expressando um constante "vai-te embora". Especialmente, se nos 3 anos anteriores há uma quase unanimidade quanto ao vosso bom desempenho.
Se calhar, tão importante como procurar novo treinador, também é muito importante se reflectir bem quem originou esta crise ou, pelo menos, quem foi responsável por ampliar um período menos mau e transformá-lo numa verdadeira crise, sob pena do próximo ter o mesmo fim.
Eu cresci olhando para Alvalade a ser um centro de tolerância e paciência, com anos consecutivos de boas equipas a falharem o título. Quando se pensava que já não haviam condições financeiras resultantes de tanta ausência da alta roda europeia, lá surgiam Negrete, Balakov, Scheichel, Acosta, Jardel, .....e tantos, tantos outros... E os anos a passar sem objectivos cumpridos (à excepção dos 2 que sabemos).
Agora, que os tempos mudaram e desde a pré-época que se percebeu efectivamente não haverem condições para se assumir como candidato primário ao título, arrisca-se o rumo da estabilidade e reconstrução. Infelizmente, os sinais dos tempos também evidenciam a mudança do perfil de adepto menos tolerante. E, agora, venha de lá um futuro incerto.
Nota: Com um terço do calendário cumprido, já metade das equipas da Liga Sagres mudaram de treinador. Reflexões?
Se PB começou a agarrar-se a um estatuto de insubstituível e modificou a sua relação com os jogadores para moldes insuportáveis pelos mesmos, então o Sporting livrou-se de um problema que ele próprio criou com os 4 ever's. Contudo, parece-me que já nas épocas passadas o treinador demonstrou que não era subserviente e fazia sangue no balneário quando tinha que o fazer, pelo que também não me parece ter havido uma mudança de perfil passível de causar este tumulto todo. Os jogadores ter-se-ão cansado dele? Se sim, que profissionalismo é esse que põe em causa o seu próprio valor como atleta hipotecando resultados desportivos? Isto tudo parece e pode ser errado, podendo a fonte do problema residir afinal noutro local.
Os sportinguistas devem reflectir melhor e mais serenamente, agora que já não têm bode expiatório pois a equipa é a mesma que conseguiu os resultados dos anos anteriores, e fazer uma auto-análise sobre o negativismo e os lenços brancos que saturam qualquer um.
Imaginem-se a entrar no vosso trabalho, universidade, escola, etc., e serem constantemente vítimas dos olhares expressando um constante "vai-te embora". Especialmente, se nos 3 anos anteriores há uma quase unanimidade quanto ao vosso bom desempenho.
Se calhar, tão importante como procurar novo treinador, também é muito importante se reflectir bem quem originou esta crise ou, pelo menos, quem foi responsável por ampliar um período menos mau e transformá-lo numa verdadeira crise, sob pena do próximo ter o mesmo fim.
Eu cresci olhando para Alvalade a ser um centro de tolerância e paciência, com anos consecutivos de boas equipas a falharem o título. Quando se pensava que já não haviam condições financeiras resultantes de tanta ausência da alta roda europeia, lá surgiam Negrete, Balakov, Scheichel, Acosta, Jardel, .....e tantos, tantos outros... E os anos a passar sem objectivos cumpridos (à excepção dos 2 que sabemos).
Agora, que os tempos mudaram e desde a pré-época que se percebeu efectivamente não haverem condições para se assumir como candidato primário ao título, arrisca-se o rumo da estabilidade e reconstrução. Infelizmente, os sinais dos tempos também evidenciam a mudança do perfil de adepto menos tolerante. E, agora, venha de lá um futuro incerto.
Nota: Com um terço do calendário cumprido, já metade das equipas da Liga Sagres mudaram de treinador. Reflexões?
Atendendo ao estado a que o futebol da equipa leonina chegou, nem será disparatado dizer que qualquer treinador serve. Até Leonel Pontes, se a equipa começar a jogar e a ganhar jogos, como estou seguro de que vai acontecer, já em Vila do Conde.