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Poder portista

Publicada por Futebol quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Business as usual

O FC Porto apurou-se de novo para a segunda fase da Champions. Quatro vezes em quatro anos de Jesualdo. Pode não parecer novidade, mas uma taxa de sucesso desta grandeza não deve ser menosprezada. Por muito menos, por exemplo, Paulo Bento foi incensado na época passada. Seria mais novidade, era a primeira vez do Sporting, mas a desproporção das proezas é tão gritante quanto sintomática é a razão de, invejando os êxitos dos dragões, a generalidade da Imprensa e a TV não fazerem parangonas com os repetidos triunfos portistas. Dizem que é o mercado. E esta é, aliás, uma prova de dinheiro, um reflexo do pouco que com sucesso Portugal tem vendido ao estrangeiro e a confirmação de ser o FC Porto o grande embaixador de Portugal no mundo da bola.


Estranho de um sentimento sibilino de rancor e desprezo a que votam estas coisas é, em contraponto, a valorização de factores económicos amiúde transportados para o futebol. Ou pelos 81 milhões de euros de orçamento do futebol portista para a próxima época ou pelos 700 mil euros pagos a Pinto da Costa, como administrador, no ano fiscal findo.


Nesse desfocar dos pontos essenciais, fazendo uma mixórdia de interesses com factos irrelevantes se não forem contextualizados, a Imprensa de sarjeta entretém-se a divertir o povo com pão e circo.


Podia evocar milhentos exemplos de imbecilidade informativa e incapacidade argumentativa de quem empola certos aspectos da vida dos clubes. Porque há sempre, depois de cada fluxo, um refluxo, há uma onda a seguir a outra e sempre há mais marés que marinheiros.


É que agora já se sabe, por exemplo, que o futebol do Sporting não custa só 20 milhões de euros, como se faz crer há muitos anos. O último R&C revelou que os leões gastaram 56 milhões na época passada, o que não pressupõe, afinal, terem os leões metade do dinheiro que o FC Porto tem para gastar – a publicidade que andou a ser propagandeada para a vitimização do calimero.


E acaba de saber-se que os prejuízos do Benfica rivalizam em gravidade e descontrolo os do Sporting, com números revelados esta semana mas, estranhamente ou talvez não, pouco divulgados na Imprensa Desportiva (20 linhas apenas no Record, apesar de merecer um editorial de 40 linhas) ou ignorados nas tv’s do regime: apenas a TVI deu destaque à coisa e só para falar de números, não para falar das consequências e até das mentiras e preconceitos antes propalados. Se foram pouco divulgados, a dimensão da tragédia a que alegremente os benfiquistas dão desconto conquanto ganhem um campeonato seja de que maneira for e a fazer (sempre) as coisas por outro lado, foi porque, previamente, os responsáveis benfiquistas anestesiaram os analistas presentes, sem cérebro nem escola ou formação, com tretas para amortecer o impacto da coisa tremenda.


Já nem é tanto que Pinto da Costa, afinal, ganhe sozinho mais do que os três administradores da Benfica, SAD juntos e, por si mesmo, o triplo de Rui Costa (236 555 euros) endeusado como “gestor” quando é mais referenciado por questiúnculas com túneis e comportamentos inadequados vários. Mas dizer que vão passar o estádio para a SAD, como se artificialmente o seu valor possa amenizar os prejuízos sendo que os sócios e o clube vão ficar mais pobres em nome da sociedade de accionistas, é mais um motivo para Portugal se rir do nível de gestores que tem e de cuja competência duvidamos, mesmo sem grandes conhecimentos técnicos, na sociedade civil e na gestão das coisas do Estado. Mais vale continuarem a propagar a ideia de que basta vender dois ou três jogadores – que ninguém compra – para isto ir ao sítio para alimentarem a chama imensa que os cega. E a Luz não ir abaixo.


Isto tudo, por fim, depois de há um ano o responsável pela área financeira do Benfica ter minimizado a importância das receitas da Champions. Basta vender (mais) “um ou dois activos” para compensar, dizia Domingos Soares Oliveira. Precisamente há um ano, face a um endividamento superior do FC Porto, comentava-se sobre a saúde financeiras das três grandes SAD, da parte dos benfiquistas e com LFV à cabeça, a dizer que não interessa títulos mas sim equilíbrio financeiro, como se a gestão de uma equipa de futebol dispensasse êxitos desportivos.


A FC Porto, Futebol SAD sempre foi, não obstante muita calúnia e tanta desinformação vertida até por altos responsáveis editoriais em entrevistas televisivas, a melhor das três. Podia ser melhor? Podia; mas para alimentar uma bacoca opinião que se publica, não seria a mesma coisa.


Crónica semanal do blog Portistas de Bancada para o Futebol "O desporto rei"

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