A FIFA está a ferro e fogo.
E, por isso, vai reunir.
A instituição que governa o futebol a nível mundial anunciou uma reunião extraordinária a ocorrer já no próximo dia 2 de Dezembro, para discutir uma série de assuntos que têm vindo a colocar este organismo sobre uma pressão pouco habitual.
São vários os temas que chamaram o orgão máximo à necessidade de mostrar ao mundo que vai reflectir sobre o tema. Fica-lhes bem, mas na minha opinião isso não vai mudar rigorosamente nada, e não passa de uma manobra de diversão para tentar mostrar ao mundo que olha para as coisas com equidade. Penso mesmo que a montanha, desta vez, e novamente, nem sequer vai parir um rato. Eis os assuntos "quentes" da agenda desta reunião, a apenas 2 dias do aguardado sorteio da fase final do mundial, pelo que é utópico pensar que alguma decisão de fundo se vai tomar sobre os batoteiros e oportunistas:
São vários os temas que chamaram o orgão máximo à necessidade de mostrar ao mundo que vai reflectir sobre o tema. Fica-lhes bem, mas na minha opinião isso não vai mudar rigorosamente nada, e não passa de uma manobra de diversão para tentar mostrar ao mundo que olha para as coisas com equidade. Penso mesmo que a montanha, desta vez, e novamente, nem sequer vai parir um rato. Eis os assuntos "quentes" da agenda desta reunião, a apenas 2 dias do aguardado sorteio da fase final do mundial, pelo que é utópico pensar que alguma decisão de fundo se vai tomar sobre os batoteiros e oportunistas:
- 1) A mão na bola de Thierry Henry no jogo com a Irlanda, que será eternamente recordada pelos documentários sobre futebol, e mais ainda pelos irlandeses que obtiveram da FIFA um rotundo "não" aos apelos à repetição do jogo;
- 2) A descoberta de um círculo de combinação de resultados por parte da polícia alemã, conhecido já da UEFA, e que envolve 9 ligas europeias de topo (a única que "saiu cá para fora" até agora foi a turca), jogadores, treinadores e árbitros, e que segundo o Berliner Morgenpost vai "estremecer" a credibilidade deste desporto por muito tempo;
- 3) E os problemas que rodearam o jogo de qualificação entre a Argélia e o Egipto, onde 20 adeptos argelinos foram feridos em confrontos com os homólogos egípcios em plena capital .....do Sudão! O problema não foi só esse, mas também a réplica: nessa noite, uma multidão de adeptos argelinos atacou as casas de trabalhadores egípcios no sudeste da Argélia.
Será a FIFA capaz de olhar para estes sinais todos e perceber que o futebol é mesmo um palco das manifestações, alegrias e escapes de um povo? Mesmo!!? E que, portanto, deve ser preservada a equidade no tratamento sob pena de termos, como há umas décadas atrás, guerras civis a despoletarem-se por causa de um simples jogo de futebol? Eu não sei se vocês vêem o mesmo que eu. Mas, tal qual aquele filme intitulado "Babel", vislumbro algumas linhas de contacto entre estes três episódios recentes. E, fazendo fé que a FIFA também percebe - senão não faria tanta pompa à volta da reunião -, será que realmente se preocupa?
2010 promete, mas não sei se promete boas coisas.....
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