O treinador do Man Utd, Alex Ferguson, comentou recentemente que o crescimento de proprietários estrangeiros nos clubes da Premier League tornaram os presidentes mais impacientes pelos resultados, e aumentaram a ameaça de despedimentos de treinadores o que, como sabemos, é uma prática pouco comum neste país quando comparado com o resto da Europa e do Mundo.
Segundo a Bloomberg, Ferguson disse que "tem havido uma resposta imediata dos presidentes muito pouco usual,... e que temos agora proprietários dos EUA, China, Rússia e de certa forma muito diferentes na forma como alcançaram a riqueza face àquilo a que o futebol estava habituado a ver".
Pode-se dizer que esta "riqueza súbita" passou a significar uma rápida reacção ao que se passa no terreno de jogo. Acompanhado pelo treinador do Totenham - Harry Redknapp -, para o qual a nova estirpe de presidentes ou proprietários já não é o "estabelecimento" que habitou os ingleses, os "velhos sir's de sua majestade acreditam agora que tudo vá terminar com um liga de multimilionários, sempre vencedores em tudo o que fizeram na vida, e por isso vão sempre querer ganhar o que, não é possível. Certos de que só haverá um campeão, um vencedor da taça, e alguns na Champions, os outros não vão compreender porque investem tanto dinheiro e não ganham. O "establishment" a que nos habituamos na Liga Inglessa, com anos e anos de treinadores a conduzirem clubes independentemente dos melhores ou piores resultados, e admirável digo eu, começa a ter os dias contados.
Recordem-se os "ainda" sobreviventes:
- Alex Ferguson, no Man Utd desde AGO.1986
- Arséne Wnger, no Arsenal desde Jun.1996
- David Moyes, no Everton desde Mar.2002
- Rafa Benitez, no Liverpool desde JUL 2004
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