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Premier League Russia 2009 - a análise

Publicada por António Fonseca domingo, 6 de dezembro de 2009

A Liga do país classificado em 6º lugar no ranking da UEFA já terminou há alguns dias, mas penso que ainda vamos a tempo de fazer um balanço.

Pessoalmente, pelo ambiente da competição, é uma das que mais me atrai. Já lá vai tempo em que o Luch Vladivostok ainda competia, obrigando as equipas "europeias" a ter que viajar meio mundo, quase até ao Japão, para fazer um jogo.
Mas ainda assim, temos equipas lá bem do meio da Sibéria, como o Amkar Perm ou o Tom Tomsk, que ainda nos deliciam pelas dificuldades que os seus longínquos redutos proporcionam. Para a próxima época, teremos a companhia do Sibir Novosibirsk da Sibéria, equipa que desde já reune a minha simpatia precisamente por ser de tão longe, no combate ao poderio instalado do eixo Moscovo-Sampetersburgo.

Voltando a 2009, o campeão, bicampeão, foi o Rubin Kazan, mas a coisa não esteve fácil. A 3 jornadas do fim o líder era o Spartak de Moscovo, que aproveitara um periodo menos bom da equipa campeã, oriunda do Tartaristão. Contudo, os três derradeiros encontros tornaram-se um inferno para o Spartak, que os perdeu todos, ainda assim conseguindo a segunda posição que lhe garante o apuramento directo para a Champion's.
Foram duas equipas que ficaram de parabéns. O Rubin Kazan, porque repeta a façanha da época passada, agora mais reforçado mais ainda assim não candidato maior ao título, e o Spartak, que sem o poderio de há uma década atrás, e desde 2001 não vencendo, foi pela 4ª vez "runner-up" em 5 anos consecutivos.

Quem nao está nada de parabéns é o Zenit Sampetersburg, que terminou em 3º apesar de ser claramente a equipa mais reforçada, com Danny a liderar as aquisições (30 milhões) e Arshavin a ser a única grande perda, por "apenas" 16 milhões de euros. O português, honrosamente, é ainda o jogador mais valiosa na Liga Russa.
Também o CSKA Moscovo se viu relegado para a Liga Europa (5º lugar), quando tinha equipa para lutar pelo título, apesar da saída de Jô (Manchester City, 24 milhões). Faz companha ao Lokomotiv Moscovo (4º classificado).

Também se esperava mais do Dinamo Moscovo (8º), Krylia Sovetov (10º), Amkar Perm (12º) e Kuban Krasnodar (15º, e relagada para a divisão inferior). Também o FK Kimkhi, debilitado desde o início da época, fez um campeonato à parte, terminando apenas com 10 pontos.
Em compensação, o Tom Tomsk, candidato à descida, terminou num honroso 9º lugar.

Entre os jogadores, vamos destacar no Rubin Kazan: os avançados Dominguéz (argentino, contratado no início da época ao Zenit) e Bujharov, ambos com 16 golos; o médio de 33 anos, 64 vezes internacional Sergey Semak; e o médio ofensivo Karadeniz (contratado em 2008 ao Trabzonspor, 50 vezes internacional pela Turquia).
No Spartak, destacou-se desde logo o melhor marcador da Liga, Wellington (21 golos), avançado brasileiro de 23 anos. Também o médio brasileiro Alex (contratado ao Inter de Porto Alegre), e o médio direito internacional russo Bystrov (já vendido ao Zenit, por 9 milhões), estiveram por trás de uma boa época do histórico da capital.
No Zenit, este Bystrov ainda foi a tempo do final de época bem conseguido do Zenit, que recuperou até ao 3º lugar. Danny (apenas 8 jogos) e Progrbnyak (15 jogos, desde Agosto no Estugarda), não puderam dar o contributo necessário para a equipa materializar o favoritismo.
No Lokomotiv, o internacional lateral polivalente Yanbaev fez uma época de imenso rigor, participando em todos os jogos, e juntamente com o ponta de lança Sychev (13 golos) revelaram-se os jogadores mais valiosos no terreno de jogo.
No CSKA, apenas Akinfeev, o guarda-redes, teve um papel de relevo, o que foi demasiado curto para uma equipa candidata ao título.
No Dynamo Moscovo, apenas os médios Khokhlov e Kombarov estiveram à altura das apostas do clube, a par do avançado Kerzhakov. Todos internacionais, e de longa data, mas insuficientes perante uma equipa que mostrou tão desiquilibrada ao longo da época.

Espaço ainda para destacar o playmaker brasileiro de 24 anos Leandro (Spartak Nalchik), contratado no início da época ao Luch Vladivostok, que fez os 30 jogos e apontou 8 golos, numa equipa de segunda linha.




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