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Os 4 pilares da economia Portuguesa do futebol

Publicada por Futebol quarta-feira, 21 de abril de 2010

Embora com problemas estruturais evidentes e referenciados, muitos deles partilhados por algumas das maiores ligas europeias de futebol, os clubes portugueses conseguem ainda assim apresentar algumas soluções de destaque, no que diz respeito à capacidade em gerar receitas. Como em muitas ligas, a transferência de jogadores é a maior fonte de receitas dos clubes, estando directamente relacionada e dependente de 3 factores; formação, prospecção e capacidade de negociação. Por outro lado os adeptos são o alimento base de todos dos clubes, o associativismo juntamente com venda de bilhetes e de lugares anuais é decisivo o equilíbrio financeiro dos clubes.

Deixamos aqui exemplos de sucesso em termos de angariação de receitas praticados por clubes portugueses. Enquanto alguns destes exemplos são referências e modelos as seguir a nível nacional, outros são modelos de destaque internacionalmente, servindo mesmo de case study a muitos dos grandes clubes europeus.

1. Formação e Prospecção

A Academia do Sporting é hoje uma das mais conceituadas academias mundiais no que diz respeito à formação de jovens jogadores. Há já algumas décadas que a formação do Sporting produz alguns dos melhores futebolistas do mundo; Futre, Figo, Simão, Quaresma, Cristiano Ronaldo, Nani, etc… Nas últimas décadas o clube tem beneficiado financeiramente da venda dos seus melhores jogadores e com a implementação pela FIFA do sistema de compensação a clubes formadores, o clube tem continuado a gerar receitas nas transferências entre outros clubes de jogadores formados em Alvalade.

2. Negociação e Transferência

A capacidade de negociação dos clubes é determinante após estarem garantidos os dois pontos anteriores (formação e prospecção). Hoje qualquer grande clube europeu que deseja reforçar o seu plantel, tem a Liga Portuguesa como uma das melhores montras mundiais de jogadores. No aspecto da negociação e venda de jogadores o FC Porto destaca-se consideravelmente, tendo gerado através deste meio mais de 380 milhões de Euros nos últimos 10 anos, constituindo desta forma um recorde a nível mundial. No patamar dos clubes com menos recursos, mas também digno de referência está o excelente trabalho dos dirigentes do SC Braga, que nos últimos 5 anos geraram cerca de 25 milhões de Euros na venda de jogadores.

3. Sócios e Adeptos

Portugal é o país da Europa com maiores tradições no que diz respeito ao associativismo, conseguindo colocar os seus 3 maiores clubes entre os 10 clubes do mundo com maior número de associados. A campanha “Kit Novo Sócio” realizada pelo Benfica, para além de levar o clube ao topo da lista mundial de clubes com mais associados ultrapassando o colosso FC Barcelona, foi um exemplo do modelo a adoptar no que diz respeito a cativar simpatizantes do clube para o associativismo. Actualmente com cerca de 190.000 sócios pagantes, o Benfica consegue gerar cerca de 10 milhões de Euros neste tipo de receita. Quanto aos clubes com menos massa adepta, o destaque vai para o Vitória de Guimarães, que através de diversas acções junto dos seus simpatizantes, ultrapassa hoje os 35.000 associados.

4. Bilheteira e Lugares Anuais

Para além de estar relacionada com os resultados desportivos a venda de bilhetes está relacionada com o número de adeptos do clube e com as formas de marketing utilizadas para angariar mais adeptos. Numa liga onde a capacidade dos estádios não está em questão, pois as percentagens de ocupação dos estádios são muito baixas, o Benfica destaca-se com médias de assistência entre os 45.000 e os 50.000 espectadores. Fora da esfera dos 3 grandes nacionais, o V. Guimarães é referência como o 4º clube português em termos de assistências nos estádios, com uma média de cerca de 15.000 espectadores.

Por outro lado a venda de lugares anuais está dependente dos resultados desportivos do ano anterior. O recorde de venda de lugares anuais teve como origem no Sporting, que em anos anteriores conseguiu vender cerca de 35.000 lugares anuais, gerando mais de 7,5 milhões de Euros neste tipo de receita. De salientar também os mais de 20.000 lugares anuais vendidos pelo V.Guimarães, que embora com números inferiores aos lugares anuais regularmente vendidos por Benfica e Porto, destaca-se devido à reduzida quantidade de adeptos e associados em relação aos clubes anteriores.

Texto: www.futebolfinance.com

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