Simão Sabrosa sempre foi um jogador hábil dentro e fora de campo. Basta recordar episódios como a passagem dele para capitão (depois da disputa com Helder), a renovação de contrato com dinheiro chorudo ou mesmo a saída para Madrid quando se avistava o regresso de Rui Costa para lhe tirar protagonismo (apenas isso) deixando sempre, mas sempre entre-aberta a porta da Luz.
Olhando para a confusão em que a selecção está mergulhada e, principalmente, sabendo o que se passou em África, em véspera de se tornar um novo Quim, Vitor Baía ou João Vieira Pinto, o Simão soube antecipar-se renunciar à selecção.
Em boa verdade, o Simão fez aquilo que eu já fiz à muito tempo, desde que o Sistema venceu o Humberto Coelho como treinador, naquele que foi talvez o ano que posso dizer que (quase) vibrei tanto com a selecção como com o Benfica. E olhem que é muito difícil.
Num momento em que Simão quis apontar à Luz (ainda vais a tempo, caro Simão), mas que o SLBenfica não quis ou não soube ter dinheiro para o Simão, este irá passar um último ano em Madrid, a comandar o Atlético diga o Quique e o Cerezzo o que disserem. Soube então o Simão sair em alta, cedo (é pena), mas em alta.
O GB deixa um abraço ao Simão e a compreensão pela sua decisão. Outra se esperam como seguintes, no que será o ainda maior afundamento da selecção nacional. Uma vergonha.
Modalidades: revista da semana
Há 1 dia
excelente post, a minha opinião é 100% igual