Segundo o jornal O Jogo, Miguel, defesa direito do Valência, está prestes a renunciar à Selecção Nacional, sendo que o anuncio formal estará para breve. Ainda segundo este diário desportivo, já antes do Portugal x Chipre, Miguel tinha pensado renunciar à equipa das quinas, no entanto o facto de haver poucas opções para o lugar fez com que Miguel adiasse a sua decisão. Agora face à recuperação quase total de Bosingwa e ao surgimento de Sílvio, Miguel decidiu mesmo avançar com o abandono. Actualmente com 30 anos, Miguel pretende dedicar-se em pleno ao clube espanhol, recusando a ideia que a decisão de abandonar a equipa das quinas tenha a ver com o momento conturbado que esta vive actualmente.
A confirmar-se tal situação, é a quarta renuncia, depois de Deco, Paulo Ferreira e Simão Sabrosa. Miguel soma 58 internacionalizações pela Selecção A, embora o número suba para 99 se contabilizarmos todos os escalões.
Perto do fim?
Há 17 horas
Acho que tomou uma boa decisão, estava na sua hora. Gostava bastante do Miguel enquanto ele jogava no Benfica, e nos primeiros anos no Valência, mas ultimamente não tinha aquela disponibilidade física para fazer o corredor direito, e por vezes parecia um pouco atarantado e sem saber o que fazer (como por exemplo no jogo Portugal x Chipre). Para além disto, é um jogador a perder algum crédito junto dos portugueses, devido às confusões e arrufos que tem causado fora das quatro linhas.
Para a lateral direita temos um bom leque de escolhas: Bosingwa, João Pereira, Sílvio, e quiçá, a médio prazo o Miguel Lopes.
Mais um! Eu não digo!?
É necessária esta manifestação latente de necessidade de atenção?
Conhecem a fábula da raposa e das uvas?
É cada vez mais uma característica do perfil psicológico do jogador português. Quando já não dá mais, tem que marcar a posição de que ele é que não quer.
Faz-me lembrar aqueles que jogam mal e tentam mandar a culpa para o treinador...... patológico.
Tenham lá paciência, mas deixem-se destas patetices caros senhores futuros ex-jogadores da Selecção Nacional.
Até porque há-de ser sempre assim. Quando vêm anunciar que já não estão disponíveis, há já muito tempo que todos perceberam que o prazo está ultrapassado.
Não precisam de se preocupar com tamanha defesa do ego. Nós somos todos humanos, e compreendemos bem que ninguém "caminha para novo".
Estou curioso por saber quantos vão ficar novamente disponíveis quando chegar o substituto do Queirós!