Pesquisar neste blogue:

Contador de Visitas:

Web stats powered by www.clubstat.com

Outros pontos de visita:

Temas e Assuntos:

Arquivo do blogue

Colaboradores do blog:

-» Futebol

-» T Nogueira

-» Nuno Texas

-» António Fonseca

-» João Miguel Pereira

-» Marcelo Santos

-» Guilherme Pannain

-» Geração Benfica

-» Tiago Ferreira

-» Livre Directo

-» Bruno Miguel Espalha

Mundial 2018 - Vamos deixar os pormenores para depois?

Publicada por António Fonseca quarta-feira, 21 de outubro de 2009

É com imenso prazer que me inicío a escrever neste fantástico blog. Com muito respeito pelo trabalho dos que o ajudaram a construir, espero conseguir contribuir para o seu crescimento e alcance dos objectivos. Residindo no Porto, com uma licenciatura em Economia, mestrado em Gestão Desportiva, e uma paixão inabalável pelo futebol e o seu espectáculo e indústria, cá espero poder alimentar mais um pouco este espaço, com alguns posts de interesse, ao lado dos ilustres colaboradores.

Ultrapassada a apresentação inicial, vamos ao que mais interessa, começando por um tema da maior importância como é o da candidatura conjunta Portugal/Espanha ao Mundial de 2018.
Folgo em ler e constatar que por esse país fora não há contestação à vontade da FPF. Naturalmente, e porque tanto debate se gerou após o Euro 2004 e o seu resultado de endividamento por opções que se provaram inconscientes ao nível dos estádios, poder-se-ia esperar uma reacção de cautela perante uma nova organização. Mas isso não aconteceu. Por ventura, o facto de não estarmos sozinhos ajuda, e de que maneira, sabendo que o co-organizador é a nova estrela da elite mundial e nossa vizinha Espanha.

O que já não parece estar a ser muito unânime são os moldes com que vamos participar nisto, e agora vamos por partes:
- Primeiro, ainda estamos muito longe de ser nomeados como organizadores. Com candidaturas experientes e bem sucedidas como a da Bélgica/Holanda, com um poder de lobbying e de captação de fundos privados como garante a candidatura da Inglaterra, e o exotismo da Rússia que garante a continuidade de uma estratégia de globalização formalizada com a realização dos próximos mundiais na África do Sul e no Brasil, e não esquecendo mais 7 candidaturas dos EUA, Coreia, Austrália e outras, acho que o debate com contornos de facto consumado de que seremos nós os organizadores peca por inoportuno. A desilusão pode tomar conta de nós dentro de ano, e só depois perceber que pequenas discussões de pormenor afinal só serviram para ajudar a FIFA a escolher outra candidatura já não vai adiantar;
- Segundo, Portugal e os portugueses têm que ser capazes de perceber que Espanha é quem vai conduzir o barco. Desenganemo-nos se pensamos que vamos "mandar" ou ter 50% de capacidade de decisão na organização. Os espanhóis são muito donos e senhores de si e, assumindo que me supreendeu tanta fraternidade, já não me supreende que queiram "empurrar" para nós uma proporção dos custos superior à do benefício organizativo em termos de número de jogos ou cidades anfitriãs.
- Terceiro, se soubermos ter inteligência emocional, facilmente percebemos que, sem ter a Espanha ao nosso lado, jamais nos interessaria realizar o Mundial e, também quase de certeza que não o seríamos o país escolhido caso avançássemos sozinhos.

Sendo assim, parece-me que nesta fase o mais importante é concentrar os nossos esforços em ajudar a candidatura a ganhar. Como? Com atitude positiva. Note-se que, para todos os efeitos e independentemente do número de jogos, é pela península ibérica que cidadãos de todo o mundo se vão passear durante um mês e esgotar a capacidade hoteleira das cidades, com ou sem jogos, desde que possuam programas complementares de entretenimento. Por outro lado, o nome de Portugal vai sempre ser associado a um dos dois maiores eventos do desporto mundial (não vejo capacidade de alguma vez organizarmos Jogos Olímpicos), e não vamos precisar de criar mais infraestruturas de desenvolvimento. Apenas de entretenimento adicional e turismo.
Por isso parece-me despropositado dar um tom de maior importância à discussão sobre se Lisboa deve ter um ou dois estádios, ou se o Algarve ou Braga devem ser cidades anfitriãs ou não. O importante é, sim, pagar a menor factura possível, aprender com a capacidade organizativa de provas dadas de "nuestros hermanos", e capitalizar isso muito bem para promover a nossa organização, com tudo o que de excelente isso nos poderia trazer para a economia e gerações futuras.

Mãos à obra, que podem ser 8 anos de convergência com Espanha, que todos tanto (lá no fundo) queremos, e definitivamente recuperar o respeito de um mundo que parece nos esquecer a cada ano que passa. Não fosse o futebol a relembrar-nos constantemente que ainda existimos......

0 golos

Enviar um comentário

No Futebol "O Desporto Rei" todos os comentários são aceites, desde que os mesmos não contenham qualquer tipo de palavreado não adequado, que impere o respeito e que não sejam com o intuito de fazer apenas e só publicidade. Para este último aspecto, assim como para eventuais trocas de links, façam o favor de nos contactar para o nosso endereço de email (Gmail).

ESTAMOS NAS REDES SOCIAIS:

ESTAMOS NAS REDES SOCIAIS:
Adiciona-nos e ajuda-nos a divulgar um projecto que pretendemos retomar em breve.

Followers

Parcerias:

Parcerias:
A Mística Azul e Branca traz-nos o "Poder Portista".

A Norte de Alvalade traz-nos "De Leão ao peito".

O Blog Geração Benfica traz-nos "Benfica by GB".