Principais "casos" da 10ª jornadaTal como já é habitual todos os inícios de semana, aqui está a parceria com o blog RefereeTip, a mesma consiste na análise aos "casos" da jornada. Com a ajuda do RefereeTip, aqui ficam as análises aos mesmos:
Lance1 - Leixões vs Nacional
Todos os lances deste jogo, poderão ser vistos neste vídeo.
Aos 17 minutos, após cruzamento para a área do Leixões, Nuno Silva coloca a mão na bola, originando o primeiro ‘penalty’ para o Nacional, convertido por Edgar Silva. Na sequência da falta, Nuno Silva é admoestado com cartão amarelo. Contudo os leixonenses queixam-se que existe antes falta sobre Nuno Silva.
Análise: Pelas imagens disponíveis não é possível aferir se houve falta do atacante, pelo que, aparentemente, a decisão do árbitro foi correcta.
Lance 2 - Leixões vs Nacional
Aos 21 minutos João Capela mostrou cartão vermelho a José Manuel, após este travar contra-ataque perigoso, conduzido por Leandro Salino. Situação para amarelo ou vermelho?
Aos 21 minutos João Capela mostrou cartão vermelho a José Manuel, após este travar contra-ataque perigoso, conduzido por Leandro Salino. Situação para amarelo ou vermelho?
Análise: O árbitro expulsou o jogador não por este travar qualquer ataque, mas sim, porque considerou que o jogador teve um acto de conduta violenta ao pontapear o adversário sem qualquer hipótese de jogar a bola (agressão).
Lance 3 - Leixões vs Nacional
O segundo vermelho do desafio surgiu aos 29 minutos, para Nuno Silva, que levou novamente o amarelo por mais uma falta na área do Leixões, causando novo castigo máximo a beneficiar os insulares. Ficam dúvidas se será mesmo infracção do defesa sobre Edgar Silva, que se encarregou de apontar o segundo golo do Nacional.
Análise: As imagens permitem-nos ver que o jogador defensor rasteira o atacante por chegar com o pé atrasado à bola, apenas acertando no pé do adversário. A falta foi bem assinalada.
Perto do intervalo, Camora cai na área encarnada, após lance com Maxi Pereira, Lucílio Baptista nada assinalou.
Ver lance
Lance 4 - Benfica vs Naval
Perto do intervalo, Camora cai na área encarnada, após lance com Maxi Pereira, Lucílio Batista nada assinalou.
Análise: Neste lance não existe dúvida que o jogador Camora é carregado pelo defensor do Benfica. Esta carga foi efectuada na disputa da bola com esta a uma distância jogável.
Nestes lances o que define se deve ou não ser assinalada falta é a força com que a carga é efectuada. Se o árbitro entender que a carga é feita com força excessiva, deverá assinalar falta. Neste caso o árbitro terá considerado que a carga foi feita com uma força aceitável, não passível de ser punida com livre directo.
A análise aos lances foi efectuada pelo bloguer RefereeTip Manager, um exclusivo para o Futebol "O desporto rei".
A análise aos lances foi efectuada pelo bloguer RefereeTip Manager, um exclusivo para o Futebol "O desporto rei".
Ponto prévio:
não coloco em causa a boa intenção deste blog "convidar" o Referee Tip para os efeitos que julga aconselháveis de dar uma visão avalizada sobre a arbitragem e lances polémicos dos jogos.
Mas uma vez consultei o Referee Tip e deixei lá um reparo, muito concreto, que agora terei de repetir. Sem saber que especialistas aqui trazem a sua visão dos lances, mesmo presumindo que são (ou foram) árbitros, e condescendendo até com a sua costumeira atitude corporativa de não beliscar os árbitros, volto a pisar o tema. E, para mim, reitero que tenho pouca vontade e nenhum interesse em repetir-me, sendo que esta mensagem, obviamente, será lida da mesma forma que o foi no referido blog quando lá, há uns meses, contestei algumas observações ali feitas.
Na análise aos lances do Leixões-Nacional, as dicas aqui deixadas vão no sentido de:
1) dar opinião concreta sobre as ilegalidades: o primeiro penálti, a expulsão de Zé Manel (que eu concordo) por conduta violenta e o segundo penalti. Neste caso, por exemplo, descortinam uma falta que eu não vejo, o Nuno Silva a tocar no pé do avançado do Nacional.
2) a tendência é dar opinião e confirmar que o árbitro agiu correctamente.
No caso do penálti de Maxi Pereira, a técnica é:
1) abordar a leitura das imagens sem dar uma opinião;
2) concluir por uma coisa vaga tipo se o árbitro achou assim é assim que está bem.
Lindo serviço.
Quer dizer, no lance há uma atitude física de um defesa para um avançado. Podiam dizer-me, o que nem é o caso, que o defesa, com 95kg de peso, encostando-se ao avançado, de 65kg de peso, naturalmente fez valer a sua massa corporal.
Mas isto, note-se bem, é quando a legal disputa física, admitida nas Regras do Jogo, é feita lealmente e com determinadas partes do corpo. O chamado ombro-a-ombro, em suma.
Ora, o Referee Tip não vê que Maxi não disputa o lance ombro-a-ombro, onde a sua força poderia legalmente prevalecer.
O que se vê, claramente, é que é o braço e o movimento ostensivo do braço a afastar o jogador da Naval, projectando-o para fora do lance. Há, isso sim, um braço que empurra e isso é claramente à margem das leis.
Ora, neste caso, além de não ver a diferença do que se observa e o que conclui na sua análise, o Referee Tip faz o mesmo que lhe observei uma vez.
Acho inadmissível, se for um árbitro a julgar assim. E inaceitável que isto passe assim, a jeito de uma opinião fundamentada sem ter coragem de concluir pela ilegalidade do lance, não sendo como o descreveu.
É por estas e por outras que detesto árbitros portugueses, sabendo também identificar os maus árbitros estrangeiros.
Lucílio Baptista já nos habituou, infelizmente e longamente, a todos os desvarios e manigâncias de decisões erradas.
O Referee Tip já me deu a conhecer que procedimentos e alegados conhecimentos e pedagogia pratica.
Não espero, como da outra vez no seu blog, uma resposta ou contra-argumentação.
E decerto não mais comentarei algo que dali venha.