Um Benfica abaixo daquilo que se tem visto nos últimos tempos, ganhou pela margem mínima, a um Belenenses que nunca se “encolheu”. Os “encarnados” marcaram cedo, logo aos 10 minutos de jogo, por intermédio de Óscar Cardozo, que leva agora 17 golos no campeonato. Os “azuis” do Restelo tentaram responder, com Fajardo a desperdiçar um boa ocasião de empate, pois a bola saiu muito ao lado da baliza defendida por Quim. Fábio Coentrão que fez o lugar de Di Maria, também esteve perto de marcar e ampliar a vantagem benfiquista, mas atirou ao lado.

Com a entrada de Weldon na segunda parte, substituindo César Peixoto, o Benfica apertou, mas o avançado falhou por duas vezes, desperdiçando o avolumar do resultado. Á passagem do minuto 78, num contra-ataque da formação da casa, Bruno Vale defendeu com as mãos fora de área, e recebeu ordem de expulsão. Já nos descontos, e reduzidos a dez elementos, o Belenenses, por intermédio de Mano, provocou um calafrio na espinha do guardião benfiquista, pois a bola não entrou na baliza “encarnada” por muito pouco.

Com este triunfo, o Benfica consegue somar os 3 pontos, continuando no primeiro lugar da competição, com mais um jogo que os seus adversários. Já o Belenenses continua na “lanterna vermelha” do campeonato, com apenas 11 pontos.

Com Fernando Castro Santos pela primeira vez no banco leixonense, a equipa da casa começou bem o encontro, fazendo alguns lances bem perigosos. Porém, a partir dos 15 minutos, o F.C. Porto tomou conta dos acontecimentos e partiu “para cima” da equipa adversária. Até ao intervalo, Falcao teve duas boas oportunidades para marcar, mas o instinto do goleador dos “azuis e brancos” não estava bem “afinado”.

Do outro lado, Pouga era o jogador mais perigoso, mas a defensiva do F.C. Porto estava sempre bem, afastando a bola para longe, quando esta se aproximava da grande área. Ao intervalo, o resultado era justo, mas se os pupilos de Jesualdo Ferreira estivessem a ganhar também não escandalizaria ninguém.

No início da segunda parte, o único lance polémico de todo o jogo: Rúben Micael é derrubado em falta dentro da grande área, mas o árbitro não assinala nada, mandando prosseguir com o jogo. O penalty é claro, nem sequer é preciso recorrer às imagens televisivas em câmara lenta para se perceber que é penalty, mas o juiz da partida não marcou absolutamente nada, deixando os responsáveis portistas “à beira de um ataque de nervos”.

No último quarto-de-hora, Bruno Alves (na marcação de um livre directo) e, novamente, Varela, estiveram perto de inaugurar o marcador, mas os leixonenses conseguiram manter a sua baliza inviolável até ao apito final de Bruno Paixão.