A Polícia Civil Mineira, informou à pouco que foram encontrados vestígios de sangue, num colchão de uma propriedade de Bruno, em Minas Gerais. Ainda não se sabe a origem do material, mas a delegada Alessandra WIlke disse que o sangue é humano. A colheita será submetida a um exame de DNA para verificar se é compatível com o de Eliza Samudio. No local, foram também encontrados fios de cabelo, que passarão por análise.
O terreno de Bruno, em Esmeraldas, Minas Gerais, foi alvo de buscas da polícia que só terminaram nesta madrugada de quarta-feira. Agentes da Delegacia de Homicídios e peritos do Instituto de Criminalística analisaram a propriedade e concentraram atenções num dos quartos do primeiro andar. Lá, procuraram por fios de cabelo, pedaços de unha e vestígios de sangue.
Segundo as investigações, o local teria servido como cativeiro para Eliza Samudio. Os investigadores também realizaram a primeira reconstituição do caso. O primo de Bruno, Sérgio Rosa Salles, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, foi levado ao lugar para detalhar os passos de Eliza no período em que ela permaneceu na propriedade, do dia 6 ao dia 9 de Junho.
Durante a operação, enquanto um grupo vasculhava o terreno de Bruno, outros elementos da policia fizeram buscas noutros quatro endereços, um deles a casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que seria o assassino de Eliza, em Vespasiano. A polícia também investiga a participação de uma 11º pessoa no crime, esta teria ajudado a esconder o corpo de Eliza.
A polícia mineira trabalha com a hipótese de que a versão do menor de idade, que Eliza teria sido esquartejada e seus restos mortais jogados aos cachorros, seja fantasiosa.
"Se ela morreu por estrangulamento, como indicam os relatos, dificilmente haveria sangramento. Poderia acontecer, mas não é tão comum. Jogamos luminol em tudo e nem no canil encontramos qualquer vestígio de sangue. Esta é a parte da história em que há pouca veracidade" afirmou Sérgio Ribeiro, director do Instituto de Criminalística.
O guarda-redes, Bruno, acusado de envolvimento no sequestro e assassinato de Eliza Samudio, sentiu-se mal na madrugada deste domingo na penitenciaria Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). De acordo com a Rede Record, o jogador sentiu fortes dores no peito e também teve queda de pressão, tendo desmaiado.
Bruno pediu ajuda aos agentes penitenciários por volta das 2h30 da madrugada de domingo, e melhorou após ser atendido por um enfermeiro da unidade de saúde. Durante o dia Bruno foi examinado por um médico neurologista, que constatou que seu estado de saúde era bom.
Durante o dia de hoje o advogado do jogador e de mais cinco suspeitos de participação no desaparecimento de Eliza Samudio, Ercio Quaresma, vai avançar com o pedido de habeas corpus de seus clientes.
Segundo Quaresma, não há necessidade de Bruno ser mantido preso, uma vez que não existem, no seu entendimento, provas contundentes contra o guarda-redes. O advogado também informou que vai a Brasília, ainda nesta segunda, entrar com uma reclamação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ter acesso ao inquérito que investiga o desaparecimento de Eliza.
Detido num presídio de segurança máxima, Bruno está preso uma cela de seis metros quadrados e a sua única distracção, segundo agentes penitenciários, é a leitura da Bíblia. Bruno tem permissão para receber somente a visita de seu advogado, que tem autorização para entregar ao cliente apenas mudas de roupas e produtos de higiene pessoal.
O desenvolvimento do caso que envolve Bruno ao desaparecimento de Eliza Samudio, já ganhou novos contornos. Ainda a imprensa portuguesa não dava cobertura ao caso e já o Futebol "O desporto rei" dava aos seus leitores todos os pormenores do alegado envolvimento do guarda-redes do Flamengo, sendo que nas últimas horas já foi confirmado que o sangue encontrado no carro de Bruno, após perícia, era mesmo de Eliza. Bruno foi então detido e as últimas notícias descrevem que as suspeitas apontam para assassinato da jovem, que terá sido desmembrada e dada a comer aos cães. Luiz Henrique Ferreira Romão, amigo de Bruno conhecido por Macarrão, também é suspeito e está preso. O mesmo acontece com a mulher do guarda-redes do Flamengo, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza.
Envolvido no caso está também um primo adolescente de Bruno Fernandes. O jovem, que terá participado no rapto, veio dizer que Eliza Samudio foi estrangulada por um ex-polícia conhecido por Bola, Neném e Paulista, e depois atirada aos cães. Dez rottweillers foram já levados pela polícia para serem examinados.
Bruno Fernandes negou todas as acusações, mas a Polícia de Minas Gerais disse esta quinta-feira que, mesmo que o corpo de Eliza não seja encontrado, os envolvidos serão denunciados à Justiça por homicídio e ocultação de cadáver.
«A materialidade do crime está indirectamente comprovada», afirmou um responsável da polícia, citado pela «Folha de São Paulo». De acordo com o mesmo responsável, as investigações e as declarações das testemunhas mostram que se tratou de um homicídio.
Depois de efectuada a perícia, a policia confirmou que havia sangue humano no veículo de Bruno. Será agora feita uma contraprova, com o sangue do pai de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno que está desaparecida. O cruzamento de informações poderá mostrar se o sangue no veículo do jogador do Flamengo é de Eliza Samudio.
Próximos passos:
Devido à complexidade do caso, a partir de amanhã o ministério público de Minas Gerais também acompanhará o caso de perto. O delegado Edson Moreira, chefe do departamento de homicídios e protecção à pessoa, deu uma entrevista colectiva em Belo Horizonte. Caso o corpo não seja encontrado nos próximos dias, Edson avisou que equipas de outros estados serão mobilizadas na busca de Eliza Samudio.
Ligações telefónicas também estão sendo investigadas, embora Edson Moreira não tenha confirmado se são de Bruno ou Eliza. Brevemente o veículo do amigo e motorista de Bruno, Cleiton da Silva Gonçalves, será submetido a um exame com a substância luminol. O objectivo é tentar encontrar sangue, como aconteceu no carro do guarda-redes do Flamengo.
O depoimento de Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, tornou-se peça fundamental para esclarecer o desaparecimento de Eliza Samudio. Funcionário e braço direito do guarda-redes Bruno, ele pode saber o destino da jovem, que não é vista desde o início de junho. Nos próximos dias a polícia pretende ouvir Macarrão e o guarda-redes Bruno, de forma a poder cruzar informações e assim evitar contradições.
Na última quinta-feira, na única entrevista que Bruno deu sobre o caso, este disse que Macarrão poderia esclarecer o ocorrido. O guarda-redes afirmou que foi o funcionário quem levou o filho de Eliza até a uma propriedade do próprio jogador em Esmeraldas : "Quem trouxe a criança para mim foi o Macarrão. Ele me entregou a criança, falando que ela tinha deixado com ele, para resolver problemas pessoais. Ele pode responder melhor do que eu".
O problema é que Macarrão, amigo de infância de Bruno, não é visto há duas semanas. Ele vive em Ribeirão das Neves (MG), mas frequentemente vai ao Rio fazer trabalhos para o guarda-redes. De acordo com as investigações, no dia 4 de Junho, Macarrão teria levado Eliza, juntamente com o filho, para o lugar em causa.
Já aqui tínhamos noticiado, mas agora está mesmo confirmado, Bruno, como único suspeito. De acordo com Edson Moreira, delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa da Polícia de Minas Gerais, o guarda-redes, Bruno, do Flamengo e que na época passada foi fortemente apontado ao Benfica, é o único suspeito do sumiço da estudante Eliza Samudio, que diz ter um filho de quatro anos com o jogador.
"O Bruno é o primeiro suspeito, porque não tem outro" afirmou hoje Edson Moreira, em declarações à TV Record.
Bruno é esperado em Contagem para prestar depoimento. Na entrevista, o delegado revelou ainda que vários indícios apontam que Eliza, antes de desaparecer, teve um encontro com o atleta em Minas Gerais.
"As imagens vão ser analisadas passo a passo, mas há indicativos fortíssimos, que vamos buscar através das provas, de que a Eliza esteve em Minas Gerais" encerrou Edson Moreira.
O delegado revelou ainda que a Polícia Civil do Rio de Janeiro cumprirá um madado de busca e apreensão na casa do guarda-redes do Flamengo.
O guarda-redes Bruno, que actua no Flamengo e já foi apontado ao Benfica, é suspeito do desaparecimento de duas pessoas. A notícia está a circular na imprensa brasileira, que escreve que Bruno pode ser um dos responsáveis pelo desaparecimento de Eliza Samúdio, de 25 anos, e de uma criança com poucos meses de idade.
A polícia do Rio de Janeiro e Minas Gerais investigam o desaparecimento da estudante Eliza Samúdio, de 25 anos, que teria um filho de quatro meses com Bruno. O envolvimento de Eliza com Bruno já ganhou as manchetes dos jornais anteriormente. Em Outubro do ano passado, Bruno teve que depor na Delegacia de Atendimento a Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, após ser acusado de agressão. Na altura, Eliza disse ser ex-namorada de Bruno, além de estar grávida de cinco meses do jogador.
Segundo informações do Jornal 'O Dia', Eliza está desaparecida há três semanas e a Polícia de Contagem (MG) acredita que ela esteja morta. Bruno será chamado para depor, já que a investigação começou após uma denúncia de que a estudante teria sido violentamente espancada dentro de uma propriedade que pertence ao jogador. De acordo com o diário, a delegada Alessandra Escobar, da Homicídios de Contagem, 'Bruno é suspeito da morte de Eliza e a Polícia está trabalhando para encontrar o corpo da estudante'. Investigações da delegacia indicariam que Bruno e mais dois amigos teriam espancado a jovem numa propriedade do jogador.
Para piorar, na última sexta a ex-esposa de Bruno, Dayane Souza, foi presa em flagrante com uma criança, supostamente filho de Bruno e Eliza, no apartamento de uma amiga na cidade mineira. Dayane conseguiu liberdade provisória na Justiça e o bebé foi levado para o conselho tutelar da cidade mineira.
Na altura Brno terá dito, por meio de sua assessoria, que não mantém contacto com Eliza há mais de dois meses.