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O grupo de Portugal para o Euro 2012

Publicada por António Fonseca segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Falar sobre o grupo de Portugal da fase de apuramento para o Euro 2012 não é fácil. E não é fácil porque é um pouco prematuro.

Em primeiro lugar, porque apenas no dia 08 de Março, em Copenhaga os países vão acertar entre si os pormenores do calendário. E nestas competições, com um grupo de apenas 5 equipas, é por demais evidente que o calendário terá uma importância determinante.
Em segundo lugar, o desempenho no mundial da África do Sul, particularmente no que se refere a Dinamarca e Portugal, terá com certeza um peso na moral do grupo e pressão dos media. Se Morten Olsen está aos comandos dos dinamarqueses desde Julho de 2000, e a única coisa que lhe deverá acontecer é ser elevado aos céus se o seu país fizer um mundial de excelência, já Carlos Queiróz tem a "obrigação" de passar a primeira fase ou então cairá em cima de si a dura crítica portuguesa, normalmente xenopata.

Não quero entrar, por isso, já em justificações. Ainda é cedo, como disse. Mas, tal como o grupo de qualificação para o mundial, se houve coisa que Portugal não teve foi lá muita sorte. Senão vejamos:

Dinamarca: equipa que venceu o nosso grupo de apuramento. Se é um facto que dificilmente os dinamarqueses repetirão as exibições afortunadas contra nós, por outro lado não nos podemos esquecer que defrontarão duas selecções nórdicas, com as quais se têm revelado altamente superiores. Talvez Sérvia e Turquia não fossem mais fáceis do que a Dinamarca, mas seguramente que o passado recente de resultados tem um poder psicológico que não nos beneficia.
Contudo, há que contar com o expirar da validade de jogadores como Sorenson, Kroldrup, Jensen, Jorgensen, Gronkjaer, Tomasson e Rommedahl, que provavelmente não terão a frescura suficiente para aliar à experiência, mas perante selecções mais frágeis saberão sempre como dominar os acontecimentos.
E há ainda as estrelas cintilantes Agger e, aquela que nem precisa de colectivo para brilhar... Bendtner.

Noruega: para pote 3, não se pode dizer que a Noruega seja propriamente um adversário acessível. Na minha opinião, e nesta fase, só mesmo uma Bósnia ou Irlanda estariam ao nível dos nórdicos. Só que, para mim, se há terrenos que Portugal gostaria de evitar são os nórdicos... mais ainda dependendo da época do ano em que lá jogará.
Resta-nos o "consolo" de esta Noruega estar a atravessar um perído de menor poderio, mas ainda assim não me engana. Riise, Hangeland, Pedersen e Carew ainda não acabaram a carreira, nem parece que isso esteja para breve, e o facto de Portugal ter vencido sempre este adversário.
Já lá vão duas equipas experientes no nosso caminho....

Chipre: muito se subestima Chipre.... mas aqui acho que as coisas podiam ter-nos corrido ainda pior se nos tivesse calhado uma Bélgica, Hungria, Eslovénia....
Acho, honestamente, que o Chipre pode ser uma bom "aliado" de Portugal a roubar pontos aos nórdicos quando jogar em casa, mas estará perfeitamente ao alcance dos portugueses nos dois jogos. E Portugal terá que fazer valer este trunfo a seu favor, especialmente no que respeita a marcar golos.

Islândia: não há dois (nórdicos) sem três e, para mim, não havia pior adversário no pote 5. Simplesmente porque jogar na Islândia, e mais ainda se for no Inverno (que lá é longo), não é nada fácil. Estou convencido que Portugal será, dos três favoritos, o que mais dificuldades terá para ultrapassar Reykjavik. Ainda por cima, porque se há coisa a que não estamos habituados é a jogar com a Islândia, na Islândia - nunca jogamos!
Eidur Gudjohnsen está no (quase) no fim de carreira, e não será seguramente suficiente para fazer grandes surpresas.

Concluindo, e na minha óptica, há factores que jogarão a favor e outros menos a favor:
- até pela análise recente de resultados, vamos ter a experiência (leia-se idade) de todos os nórdicos a projectarem-se como a maior dificuldade para os portugueses;
- mas o facto de se conhecerem todos tão bem pode ser um factor determinante para Portugal pois a probabilidade de empates entre nórdicos em Reykjavik, Oslo ou Copenhaga acaba por ser considerável.
- Nicosia poderá ser o "desempate" final. Acredito que só será um terreno efectivamente acessível para o portugueses.

Depois, há o calendário...e no final de tudo, ainda temos a questão dos melhores segundos. Apenas os seis melhores se qualificarão, sendo que os jogos contra o último classificado de cada grupo de seis não contam para apurar o ranking dos seis melhores segundos. Se isto é bom ou mau para nós, é uma incógnita. Só os golos marcados e sofridos o dirão, mas calculo que com tanto trintão nas selecções adversárias, golos é coisa que não abundará.

Se Queiróz sair à frente da selecção incontestado após a África do Sul, não tenho dúvidas que Portugal se apurará para a Polónia/Ucrânia, com a maior ou menor dificuldade previsível.

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