A frase do dia, de hoje, pertence a Washington Alves, pai e representante de Bruno Alves, central do FC Porto. Para Washington Alves, nem a época menos conseguida do FC Porto é susceptível de diminuir o valor do internacional português no mercado, pois este é um jogador que tem sido observado já há algum tempo e não é por o FC Porto não ter sido campeão que Bruno Alves irá desvalorizar.
Já eu tenho uma opinião diferente. Bruno Alves deveria ter saído no final da época passada, se tal tem acontecido talvez a clausula de 30 milhões de euros tivesse sido paga, uma vez que o central azul e branco, tal como o FC Porto, estava em alta, agora acho mais difícil, mas de Pinto da Costa pode esperar-se tudo... No entanto, dar 30 milhões por um central de 28 anos, a caminho dos 29 (embora seja só em Novembro) e que retorno só mesmo a nível desportivo... Veremos, o Mundial poderá dar um bom empurrão.
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Há 18 horas
Como capitão, na minha opinião, o Bruno Alves revelou esta época muito bem o estado de espírito que marcou o plantel: desorientado.
O FCP oscilou entre o muito bom e o muito mau.
Bruno Alves, sem dúvida, e até porque é capitão, propositadamente ou não, esteve bem fotografado nessas oscilações.
Na minha memória, esta época, vai ficar gravado o virar de costas ao lance que dá o 3º golo do Sporting em Alvalade, num gesto que me deixou muitas interrogações "porquê?" e, agora desculpem a expressão, o verdadeiro "arrail de porrada" que distribuiu no Algarve na final da Taça da Liga, que ainda agora me pergunto como acabou o jogo.
Claro que também fez coisas boas. Mas de um capitão de um clube como o FCP, acho que se pode exigir melhor do que isso. Na atitude.
E agora, os meus amigos portistas que pensem nisto: já mediram bem as vantagens e desvantagens entre um capitão como o Lucho ou um capitão como o Bruno Alves? E como Jesualdo motivou o grupo com um e com o outro?
São personalidades fortes, mas bem diferentes. Mas, como agora se vai dizendo por aí "o Diabo encontra-se nos detalhes".