O que eu faria (Capítulo III) Como é do conhecimento dos Leitores, esta crónica de análise ao futuro do Futebol Clube do Porto que me propus “montar” está dividida por partes, tal como uma equipa está dividida por sectores. Já aqui analisei o que faria quanto á Baliza Portista e quais as mudanças e
manutenções que faria se fosse o Comandante da Nau Azul e Branca. Passemos agora ao meio campo.
Quem percebe minimamente de Futebol sabe muito bem que é no meio campo que está a “Vida” da equipa, pois é neste sector que tudo se decide. Atente-se que cabem aos Jogadores Centro Campistas a função de defender e de atacar. São estes quem dão o primeiro passe ofensivo ou defensivo, dito de outra forma, é no meio campo que uma equipa define a sua forma de estar e começa a ganhar ou a perder um jogo.
Posto isto, reveste-te de extrema importância a preparação do meio campo do Dragão para a Época 2010/2011. A meu ver foi o fraco reforço que o Futebol Clube do Porto fez no meio campo que justifica o actual 3º lugar e a má campanha interna e externa. “
El Comandante”
Lucho saiu para Marselha e não se encontrou um sucessor á sua altura que trouxesse a harmonia que uma equipa precisa no seu seio, pois o Argentino era o primeiro a atacar e o primeiro a defender. Não era por acaso que
Jesualdo lhe tinha atribuído a Braçadeira de Capitão, pois este organizava a equipa toda.
A primeira coisa que eu faria era vender, o mais rapidamente possível, a um bom preço
Prediger, Tomás Costa e
Guarin. Estes três Jogadores já tiveram mais do que oportunidades para mostrarem alguma categoria e que tem “
estaleca” para envergarem a Camisola do Dragão.
Prediger nunca mostrou ter qualidades para estar de Azul e Branco vestido, Tomás Costa é um enorme trapalhão a quem a bola queima e
Guarin não passa de um tosco que nada mais faz senão rematar á baliza seja de que posição e forma for.
Naturalmente que todas as mudanças e contratações para o meio campo vão depender das ideias tácticas do novo Treinador. Se o novo Mister preferir jogar com um moderno nº 8 (ao estilo de
Maniche, Pedro Mendes,
Lucho) e este ser o “farol” de toda a equipa, então há que partir para o Mercado e procurar em PORTUGAL um jogador que possa desempenhar esta função, ou então apostar forte no
Rúben Micael para desempenhar esta função tal como este fazia no Nacional da Madeira. Se o novo Treinador preferir jogar com um mágico 10 que apoie o ataque, então ai há que partir para o Estrangeiro e tentar encontrar um Jogador JOVEM que tenha facilidade de se adaptar ao Futebol Português, tal como sucedeu com
Anderson, para que possa substituir o “Samurai”
Beluschi quando for preciso.
Mas apesar desta incógnita, e como o meio campo não é composto somente por um “Maestro”, eis que faria tudo para manter o Raul Meireles e trazer para a equipa o jovem Castro que teve uma época brilhante ao serviço do
Olhanense. Manter o Meireles é fundamental para quem tal como o Bruno Alves, se mantenha a Mística do Dragão e este ensine aos
recém-chegados o que é estar no FC Porto. Naturalmente que vejo em Meireles o único e justo merecedor do título e honra de
Sub Capitão.
Fernando é outro dos elementos que é preciso manter a todo o custo, dado que não há nenhum Jogador em Portugal que recupere tantas bolas como este e que dê a tranquilidade necessária para que os outros Médios partam para o ataque, tal como
Makélélé dos bons tempos do Real Madrid,
Chelsea e Selecção Francesa. Missão muito complicada é arranjar um suplente que possa estar no banco e que quando entre o faça “esquecer” o Brasileiro. Castro poderá muito bem ser este suplente assim como poderá ser o suplente de Raul Meireles.
Para a semana focarei a minha habitual analise no ataque Portista, dando a minha opinião sobre quem manteria como Ponta de Lança e Extremos do FC Porto.
Crónica semanal escrita pelo bloguer The Blue One, no âmbito da
parceria em vigor com o Blog
A Mística Azul e Branca.
Quanto ao Meireles há um problema, é que está de saida do Dragão.