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Mundial 2010 - Grupo H: Análise à Selecção chilena

Publicada por Gonçalo Nuno Oliv segunda-feira, 7 de junho de 2010

Analisando o Grupo H do Mundial 2010, a disputar-se em solo africano, deparamo-nos com uma das Selecções que este ano é capaz de espantar o universo futebolístico. Falo, claro está, do Chile.

A sua fase de qualificação para esta prova foi bastante bem conseguida, ficando num honroso 2º lugar, somente a um ponto do Brasil. Os chilenos voltaram a um campeonato do Mundo 12 anos depois, feito esse atribuído não só aos jogadores, mas também ao seleccionador desta congénere sul-americana: Marcelo Alberto Bielsa.

Muitos se devem lembrar deste treinador argentino, aquele que durante oito anos orientou uma das Selecções mais fortes do Mundo, a Argentina. Muito antes de treinar a selecção do seu país, Bielsa foi campeão argentino (em 1990/1991) pelo Newell's Old Boys, por quem também venceu o Clausura'92, e ainda, conquistou o seu último troféu numa equipa do seu país em 1998 (Clausura com o Vélez Sarsfield). Mas, ao serviço da selecção alviceleste, “El Loco” – como é conhecido o técnico argentino – no Mundial da Coreia/Japão foi eliminado logo na fase de grupos, acabando no 3º lugar do seu grupo, atrás de Inglaterra e … Suécia. Mas atenção, porque continuou até 2004, ano em que foi finalista vencido na Copa América e vencedor da medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos. Depois disso, abandonou a “sua” Selecção, e três anos volvidos, recebeu o convite do Chile.

Analisando a congénere chilena, e como é habitual nas equipas de Bielsa, o Chile joga com uma linha defensiva formada por três homens, apostando bastante no ataque. Consequentemente, esta selecção foi uma das mais produtivas na fase de qualificação, marcando um total de 32 golos, tendo apenas sido superada pelo Brasil (com 33 tentos marcados). Matias Fernandez (Sporting), Mark Gonzalez (CSKA de Moscovo), Alexis Sanchez (Já aqui falado na rubrica jovens promessas, e que actualmente milita na Udinese), Rodrigo Tello (ex-jogador leonino e agora no Besiktas), Jorge Valdivia (Al-Ain) e Humberto Suazo (Saragoça) foram alguns dos jogadores mais preponderantes nos planos de “El Loco” ao serviço desta selecção para a qualificação da fase final do Campeonato do Mundo.

A meu ver, esta é uma das formações em que eu deposito algumas surpresas, tendo a esperança de fazerem uma boa campanha na África do Sul, ainda para mais quando o seu país sofreu recentemente um forte abalo, o que provocou milhares de mortos. Com certeza o povo chileno está muito mais forte e unido, depois de uma das catástrofes naturais mais mortíferas.

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