A história deste Japão x Camarões é a história dos golos e das oportunidades criadas. Não dava para usar os dedos de uma mão.
Num jogo renhido, ainda que pouco interessante, o Japão foi sempre mais equipa.
O primeiro remate com algum perigo surgiu aos 38 minutos, para os Camarões. Logo a seguir o Japão inaugurava o marcador. Num lance em que a defesa africana foi muito permissiva, um cruzamento da direita passou as "torres" camaronesas e foi morrer nos pés de Honda, que isolado ao segundo poste teve tempo para dominar e rematar.
No primeiro tempo nada mais: 45' enfadonhos, sem fio de jogo, sem emoção.
A segunda parte começou com um excelente lance individual de Eto'o, que ultrapassou três adversários e colocou a bola na área, mas o golo não surgiu. Era o prenúncio para o que havia de ser o segunda metade: em desvantagem na partida, os Camarões aumentaram a velocidade, jogaram mais pelas alas e pressionaram a equipa do Japão, mas sempre mais com iniciativas individuais do que em jogadas colectivas. Os nipónicos não se atemorizaram, mantiveram os blocos juntos, fecharam as linhas de passe e os caminhos para a baliza e seguraram a magra vantagem até final.
Aos 85', o camaronês Mbia ainda rematou forte de fora da área sem hipótese para o guarda-redes adversário. A bola bateu na barra.
Arbitragem à la Benquerença. O jogador cai, Olegário apita. Os 'bandeirinhas' portugueses estiveram muito bem.
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