Arrasador. José Eduardo Bettencourt qualifica de «deplorável» o comportamento de João Moutinho e diz que a permanência do jogador no Sporting iria «contaminar» o ambiente do grupo de trabalho.
«João Moutinho não contava para o Sporting e o Sporting não contava para João Moutinho. Não tinha as mínimas condições para ser o capitão de equipa», disse o presidente leonino, em conferência de imprensa que contou também com as presenças de Costinha e Paulo Sérgio, revelando que a insatisfação de Moutinho se intensificou «depois de 2008» - uma vez gorada a transferência para o Everton –, sendo que as declarações públicas do médio «caíram muito mal no seio da família sportinguista» e em si próprio.
Seguiu-se uma revisão salarial que, ainda assim, não impediu a «insatisfação notória» por parte do atleta, que, acredita Bettencourt, ganhou outras proporções com «a sua não chamada à Selecção» para o Campeonato do Mundo.
O representante do atleta, Pini Zahavi, reforçou, em reunião decorrida no início da época, a vontade do jogador em deixar Alvalade, dando conta que o médio, na melhor das hipóteses, poderia ser negociado por «sete milhões de euros». A direcção leonina «tentou encontrar todas as soluções no mercado», sendo certo que, diz Bettencourt, «o tempo ia passando e as propostas não vinham».
«O João Moutinho forçou uma solução interna e disse que, se não jogasse no estrangeiro, queria fazê-lo «no FC Porto, no Benfica ou em outro clube qualquer». «Não faz sentido em falar de cláusulas de rescisão», defende, esclarecendo que «a proposta do FC Porto» foi a única a dar entrada nos gabinetes leoninos.
Perante este cenário, foi pedido ao jogador que esperasse por uma proposta do estrangeiro. No entanto... «O João, em vez de colaborar e acreditar no seu valor desportivo, perdeu as estribeiras e disse que teria dado a sua palavra que iria para o FC Porto. O seu comportamento com o presidente, director desportivo e equipa técnica foi deplorável. Se não tivesse presenciado, nunca acreditaria que fosse possível descer tão baixo», atira.
José Eduardo Bettencourt não tem dúvidas: a permanecer no plantel, João Moutinho seria «uma maçã podre no pomar» e iria «contaminar o ambiente e espírito de um grupo que quer caminhar com outra firmeza e ambição».
Perante a insistência do jogador em rumar a outras paragens, a direcção verde-e-branca fez uma «nova sondagem ao mercado, alargando o leque de empresários» e disposta «a aceitar propostas inferiores à do FC Porto». Sucede que «ninguém manifestou interesse».
Assim, «entre receber zero e continuar com uma maçã podre, não teria sido possível tomar outra decisão». «Em 2008 o encaixe poderia ter sido muito superior – não acompanhei o processo – e essa foi uma mágoa que o jogador sente me transmitiu», conta Bettencourt.
Texto e imagem: A BOLA
Este Di Maria.....
Há 22 horas
Eu sou benfiquista mas sinceramente acho que o Sporting ficou numa situação muito complicada. Podem ter a melhor escola de jogadores, mas falta formar homens, pois este João Moutinho revelou-se um mercenário e não teve um comportamento digno de um capitão de equipa.
Rui Santos
E eu penso que se está a fazer uma tempestade num copo de água e que fica muito mal ao Presidente do Sporting ter vindo fazer estas tristes declarações...
Amigo Rui Santos, o meu caro pensou desta forma quando o Paulo Sousa se transferiu da Luz para Alvalade? E quando o Simão se transferiu de Alvalade para a Luz?
Pois... Telhados de Vidro.
Como já disse algures, Jogadores como o Rui Costa e o Baía já se extinguiram há muito. Portanto, tudo isto é propaganda para não dizer outra coisa.
Cumprimentos