O terreno de Bruno, em Esmeraldas, Minas Gerais, foi alvo de buscas da polícia que só terminaram nesta madrugada de quarta-feira. Agentes da Delegacia de Homicídios e peritos do Instituto de Criminalística analisaram a propriedade e concentraram atenções num dos quartos do primeiro andar. Lá, procuraram por fios de cabelo, pedaços de unha e vestígios de sangue.
Segundo as investigações, o local teria servido como cativeiro para Eliza Samudio. Os investigadores também realizaram a primeira reconstituição do caso. O primo de Bruno, Sérgio Rosa Salles, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, foi levado ao lugar para detalhar os passos de Eliza no período em que ela permaneceu na propriedade, do dia 6 ao dia 9 de Junho.
Durante a operação, enquanto um grupo vasculhava o terreno de Bruno, outros elementos da policia fizeram buscas noutros quatro endereços, um deles a casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que seria o assassino de Eliza, em Vespasiano. A polícia também investiga a participação de uma 11º pessoa no crime, esta teria ajudado a esconder o corpo de Eliza.
A polícia mineira trabalha com a hipótese de que a versão do menor de idade, que Eliza teria sido esquartejada e seus restos mortais jogados aos cachorros, seja fantasiosa.
"Se ela morreu por estrangulamento, como indicam os relatos, dificilmente haveria sangramento. Poderia acontecer, mas não é tão comum. Jogamos luminol em tudo e nem no canil encontramos qualquer vestígio de sangue. Esta é a parte da história em que há pouca veracidade" afirmou Sérgio Ribeiro, director do Instituto de Criminalística.
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