Eliminado pelo Uruguai na lotaria das grandes penalidades, o Gana foi a única equipa africana a chegar tão longe neste Mundial. O jovem André Ayew foi, como muitos outros na formação ganesa, campeão Mundial na categoria de sub-20, no Egipto, e neste certame africano afirmou-se como peça chave no “puzzle” de Milovan Rajevac. Rápido, bastante móvel e bom tecnicamente, Ayew joga sempre descaído nas alas, preferencialmente no sector canhoto. Foi um dos jogadores da formação africana que mais me cativou ao longo desta prova, sendo sempre um elemento bastante “irrequieto” no ataque ganês. No encontro dos “oitavos” diante dos Estados Unidos, o jovem de 20 anos foi eleito o melhor em campo pela FIFA tendo sido preponderante no triunfo da sua formação.
Actua a título de empréstimo, pelo Olympique de Marselha, no modesto Arles-Avignon, mas já surgem propostas de Itália e França. Porém, Ayew é um dos desejos de Didier Deschamps – técnico do Marselha -, que espera contar com o jovem avançado já na próxima temporada.
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