Javier Matías Pastore, o patrão de Palermo
O Sparta de Praga iniciou, esta quinta-feira, o seu percurso no Grupo F da Liga Europa da melhor maneira, vencendo o Palermo por 3-2. Praga é a capital da República Checa e foi também, no dia de ontem, a capital da injustiça para Javier Pastore e os seus companheiros. A primeira parte do jogo acabou por ser minimamente equilibrada, sendo que o Sparta teve um ligeiro ascendente, uma vez que a equipa italiana utilizou por diversas vezes o passe longo em busca de Abel Hernandez ou Maccarone nas costas dos defesas contrários, tornando assim o seu processo ofensivo demasiado previsível. Já no segundo tempo, o rumo dos acontecimentos sofreu significativas alterações e a formação orientada por Delio Rossi assumiu, verdadeiramente, o controlo do jogo e teve à sua disposição imensas oportunidades para marcar. Infelizmente, não conseguiu ser eficaz e acabou por sofrer dois golos quase seguidos, uma injustiça mesmo ao jeito do imprevisível desporto rei!
Falando um pouco mais sobre as duas equipas, posso dizer que do lado da formação checa e não me querendo alongar muito sobre ela, Kladrubský esteve bastante endiabrado durante todo o encontro e demonstrou ser uma peça chave nos desequilíbrios da equipa. Já do outro lado, há um argentino de nome Javier Pastore cuja qualidade é proporcional ao seu tamanho. O seu toque de bola requintado está num outro patamar e o argentino é, de longe, o melhor jogador da sua equipa, ele carrega o seu Palermo às costas. Sinceramente, Pastore merecia pisar outros relvados, relvados esses que estivessem associados a uma Champions League e não a uma Liga Europa! O 4x1x3x2 da equipa italiana é bastante dinâmico, mas o seu bloco médio-baixo pecou um pouco na coesão e os demasiados espaços deixados entre-linhas foram a grande consequência dessa mesma lacuna. Esta equipa tem sempre no seu lateral-esquerdo, Federico Balzaretti, uma hipótese fortíssima para o início da construção dos seus ataques. Pastore e Balzaretti demonstraram um grande entendimento, dado que o médio-ofensivo descai, preferencialmente, para o flanco esquerdo e aí entende-se às mil maravilhas com o lateral. Com as jogadas rápidas e eficazes de entendimento entre os dois os desequilíbrios são facilmente criados e a equipa adversária fica, automaticamente, desorganizada defensivamente!
Mónaco - SL Benfica
Há 7 horas
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