Está dado o tiro de partida oficial um novo ciclo no Sporting. A apresentação de Paulo Sérgio em Alvalade foi uma cerimónia “normal” segundo palavras do próprio presidente. E é isso que os Sportinguistas anseiam para esta nova etapa: normalidade. Que foi tudo aquilo que não existiu no período anterior. Que haja convicção e se defenda a opção tomada, especialmente nos momentos difíceis.
A aposta é consensualmente considerada por todos de risco, face ao percurso do treinador escolhido. Risco esse pela saída em falso do seu projecto anterior, que ditou uma morte em plena praia das aspirações vitorianas. A atenuante de não ter formado o grupo que liderou e de não ter iniciado funções no cargo, que pode usar legitimamente em seu favor, será recurso que não poderá usar como treinador do Sporting. Aliás, se Paulo Sérgio achou que os vitorianos são exigentes – o que corresponde à verdade – o novo treinador não precisará de muito tempo para perceber que em Alvalade esse adjectivo é apenas usado na sua forma superlativa absolutamente sintética: ganhar sempre.
E são essas as 3 alternativas que Paulo Sérgio tem: ganhar primeiro, ganhar a seguir e acabar ganhando.
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