O jogo começou, como era de esperar, com uma grande luta no centro do terreno, com um ligeiro ascendente da Eslovénia que chegava mais vezes à baliza contrária e empurrava os EUA para o seu meio campo. Desta ténue supremacia, e sem que propriamente o merecesse, a selecção europeia acabou por chegar ao golo aos 13 minutos. Golaço de Valter Birsa, que recebeu a bola à entrada da grande área e rematou colocado, Tim Howard , encoberto por um defesa central , nada pôde fazer. Um dos melhores tentos, até ao momento, deste Mundial.
Os EUA reagiram bem ao golo sofrido, como já tinha acontecido frente à Inglaterra, reacção essa que no entanto não durou muito, e o jogo passou a ser comandado, quase na sua totalidade, pela Eslovénia, que, jogando no meio campo contrário, ia criando mais perigo, sem que os Estados Unidos conseguissem ter argumentos para a contrariar.
A escassos minutos do final do primeiro tempo, quando os americanos despertaram e estavam a encostar o adversário às cordas, eis que Ljubijankic é assistido em corrida e, perante a saída de Tim Howard, remata em jeito para o fundo da baliza. Estava feito o 2-0 e os Estados Unidos estavam em muito maus lençóis.
Assim acabou a primeira parte, 45 minutos desinteressantes. A Eslovénia surpreendia, não só pelo resultado, como também pela postura menos defensiva que aquela demonstrada frente à Argélia; no que toca aos americanos desiludiam, não tinham construção de jogo ofensivo e erravam inúmeros passes.
A segunda parte começou, tal como a primeira acabou, com um golo. Donovan (considerado o homem do jogo), depois de receber a bola na direita e entrar na grande área mandou um pontapé de raiva que passou entre a cabeça do guarda-redes e a barra. Mais um bom golo, um golo muito importante para os Estados Unidos. Este tento foi de facto um ponto de viragem no jogo, que, a partir daí se tornou mais rápido e disputado, com a bola a chegar mais vezes perto das áreas. Para esta mudança muito contribuiu a diferente atitude apresentada pelos americanos no 2º tempo. Eles que viriam a chegar ao empate aos 82 minutos por intermédio de Michael Bradley assistido por Altidore.
Este resultado premeia o querer americano depois de estarem a perder 2-0 ao intervalo. A reviravolta só não foi completa porque o árbitro anulou já nos instantes finais, mal, um golo aos EUA. A Eslovénia teve o apuramento na mão e deixou-o fugir.
O empate não é com toda a certeza aquilo que ambas as equipas esperavam, no entanto, serve melhor à equipa europeia que totaliza assim 4 pontos, contra os 2 do país do Tio Sam.
Uma vez que se espera uma derrota da Argélia frente à Inglaterra, o apuramento para os oitavos de final deverá ser disputado entre ingleses, eslovenos e americanos.
Este Di Maria.....
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