Estava em jogo a passagem aos oitavos de final. Frente-a-frente a Eslovénia, surpreendentemente primeira classificada do grupo, e a toda-poderosa Inglaterra que precisava de vencer para se qualificar sem depender de terceiros.
Ambas as equipas começaram o jogo de forma aguerrida e bastante combativa, com os ingleses a quererem pegar no jogo, sem no entanto conseguirem sair do seu meio campo de forma organizada. Seria uma questão de minutos. A partir dos 15 minutos assumiram o total do domínio do jogo, e aos 22 minutos, Defoe, a passe de Milner, antecipou-se ao defesa da Eslovénia e emendou com pé à boca da baliza, estavam abertas as hostes. Golo construído, curiosamente, por dois jogadores que tinham sido suplentes no jogo anterior e que neste mereceram a confiança de Fabio Capello.
O ímpeto ofensivo da selecção inglesa continuou, e tanto Gerrad como Lampard poderiam ter aumentado a vantagem. Nestes instantes em que a Inglaterra se apresentou a um nível, digamos, aceitável para o seu real valor e estatuto, a selecção dos Balcãs pareceu não ter armas para contrariar a tendência.
Assim foi o primeiro tempo, 45 minutos com algum interesse. Depois de nos minutos iniciais em que não conseguiu desenvolver o seu futebol, a Inglaterra conseguiu ganhar o controlo do jogo, sem que a Eslovénia deixasse de lançar venenosas jogadas de contra-ataque, tal como mostrou, principalmente, no jogo contra os EUA.
Sobre a segunda parte, não há muito a dizer. Tal como na primeira, a Eslovénia praticamente não existiu, embora a Inglaterra não tenha sabido aproveitar o seu domínio para ampliar a vantagem. Destaque para uma bola no poste, rematada por Rooney, que, como de costume, foi um dos mais inconformados jogadores da partida.
Jermain Defoe (ENG) foi considerado o melhor jogador em campo.
A Inglaterra está nos oitavos, após se ter classificado na segunda posição do grupo C.
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