Ambas as equipas precisavam de pontos. Enquanto para os Estados Unidos o empate poderia chegar, a Argélia necessitava de ganhar e esperar pelo resultado do outro jogo do grupo que decorria à mesma hora.
O jogo começou com um remate ao ferro por parte dos magrebinos logo aos 30 segundos, prometia. Pura ilusão, a partir daí o jogo desenrolou-se tranquilamente e bastante disputado a meio campo. Os Estados Unidos circulavam a bola calmamente, enquanto a Argélia começava a fazer pressão à entrada do seu meio campo, e sempre que esboçava um ataque fazia-o de forma pausada, dando tempo aos americanos para retomarem as suas posições.
Até ao final do primeiro tempo os EUA tiveram várias oportunidades para abrir o marcador, mas na hora de chutar à baliza os americanos mostravam bastante desacerto.
A segunda parte iniciava-se com tudo ainda em aberto para as duas equipas, mas nem por isso o ritmo de jogo aumentou, havia receio de parte a parte.
Só nos últimos minutos é que os Estados Unidos, sempre a melhor equipa em campo, emprestaram velocidade ao jogo, no entanto temia-se que fosse demasiado tarde. E já quando poucos esperavam, Donovan (quem mais poderia ser?) aproveita uma defesa incompleta de Raïs M’Bohli para meter a bola no fundo da baliza. Estávamos no minuto 2 de compensação e era a loucura no estádio. Os Estados Unidos passavam de não apurados para o primeiro lugar o grupo.
Num jogo em que outro resultado seria injusto, merecem aplausos esta combativa selecção americana e o seu homem do leme, Landon Donovan.
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