O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, assegura que o clube madeirense não vai abdicar da indemnização a que tem direito por Kléber, uma vez que o avançado brasileiro tem contrato de empréstimo com os “verde-rubros” por mais um ano.
«Fala-se muito no negócio do Kléber mas, para o Marítimo, a situação resume-se numa frase: Falta o dinheiro. Sem dinheiro, o Marítimo não liberta o atleta porque tem mais um ano de contrato com o jogador. Por isso, não é com pressão, não é com aliciamentos e não é com ameaças que vão conseguir resolver o problema. Se for com ameaças, as instâncias jurídicas irão resolver o assunto. O FC Porto não aceitaria que o Bruno Alves abandonasse o estágio à revelia do clube, tal como o Atlético Mineiro também não aceitaria se o Tardelli fizesse o mesmo a conselho ou aliciamento de alguém», afirmou o líder máximo do Marítimo, lamentando não poder contar com Kléber no plantel.
«O Marítimo queria utilizar o jogador porque é um activo da equipa. Mas não podemos porque o atleta abandonou as instalações do clube. Se as regras e os contratos não forem cumpridos, então isto vai tornar-se numa selva», disse à partida da equipa madeirense para a Irlanda, onde irá defrontar o Sporting Fingal para a segunda “mão” da segunda pré-eliminatória da Liga Europa.
Carlos Pereira defende ainda que os príncipios são mais importantes que o dinheiro: «Não abdicamos dos nossos princípios. Temos idoneidade e somos sérios na forma de tratar os assuntos. Desta forma, o caso acabará nas instâncias jurídicas. Quanto falta ao Marítimo receber? Não falo de dinheiro na praça pública. Mas para mim, os valores são pouco importantes. Os princípios sim, e esses estão contratualizados e têm de ser cumpridos.»
Texto e Imagem: A BOLA
Modalidades: revista da semana
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